Mandetta lembrou Gonçalves Dias no poema Canção do Exilio para marcar o caminho que deve percorrer em direção ao Senado. “ A vida é luta renhida. Viver é lutar. A vida é combate que os fracos abate, que os fortes, o bravo só há exaltar”, citou o ex-ministro.
“Ouvi aqui o Murilo, ouvi a Soraya, ouvi a Rose. Todos falaram de vida. E trazemos um bom caminho para nossa vida. Para que a gente possa chamar todo mundo para que este Estado possa celebrar a vida”, enfatizou. “Mas a vida é para ser vivida igual. Se não investirmos em educação e transformarmos o ensino fundamental do MS para ensino em período integral, para que essa corrida pela vida, seja igual, nós não vamos quitar essa dívida social, nunca”, argumentou.
“Nós não estamos inventando um novo caminho, mas estamos apresentando um jeito novo de caminhar, caminhar todo mundo de cabeça erguida. Caminhar todo mundo sabendo que a força econômica não vota, ela tem limites, vários exemplos já foram dados. Caminhar dizendo que os acordos políticos, podem e devem ser feitos à luz do dia e não em salas fechadas” defendeu.
“Nós nascemos para ser vanguarda, nós nascemos para ser um estado que mostra caminhos, que dá oportunidades, um estado justo de gente séria. Nós queremos diálogo sim, mas dialogo justo com a lei ao lado. Nós não queremos invasão, mas queremos reconhecer que podemos viver em comunhão. Queremos que votem na Rose porque ela é uma mulher competente, qualificada e sensível às necessidades do nosso povo .” disse, bastante aplaudido.
Mandetta lembrou das lutas travadas em Campo Grande e da dedicação às pessoas com deficiência. “E vai aqui o meu olhar e a dedicação de um mandato para que essas crianças tenham cidadania, tenham respeito, tenham inclusão e sejam cidadãos de primeira categoria, aqui e em qualquer outro lugar do mundo porque são filhos de nossa terra”, salientou.
Ele explicou as razões de sua candidatura. “Se quiserem um senador que não vai falar só de um tema, um senador que não vai ser samba de uma nota só, que reconhece a importância econômica do agro, que é parte do agro e nasceu dentro da família do agro, mas que sabe que dentro do agro é feito de gente. ”Que nós façamos a grande produção de alimentos, mas que o alimento seja acessível ao nosso povo”, explicou.
“ Querendo um Senador para falar de educação, eu vou lá. Se querem um senador para falar de cultura, de música, da nossa raiz, eu vou lá. Um senador para falar de esporte, de um Brasil que precisa falar de política de esporte para tirar crianças de droga. É para isso que vou lá. Um país que precisa de falar de logística para escoar a produção da porteira para fora, precisa melhorar muito para igualar da porteira para dentro. Por isso eu vou lá”, enumerou.
“É para esse sonho de indignação que nasce a vontade política do caminhar. Vou caminhar com a Rosa por este estado, olhando as pessoas dentro dos olhos. Vamos fazer Mato Grosso do Sul se colocar no devido lugar do mapa nacional como lugar bom de se viver, com gente séria que pode e deve fazer seu destino de felicidade”, concluiu.
