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Brasil e Argentina assinam acordo automotivo

Livre comércio entre países será alcançado em julho de 2029

Ministro da Economia Paulo Guedes e o ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, assinaram acordo – Tânia Rêgo/ABr

Os governos do Brasil e Argentina assinaram nesta sexta-feira (6) um acordo que prevê livre comércio de carros entre os dois países dentro de um período de 10 anos.

O anúncio foi feito pelo ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, e o ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, durante entrevista.

Segundo o tratado, a cota de veículos e autopeças exportada para o país vizinho passará a ser US$1,70 para cada US$1,00 importado, já a partir do próximo ano.

Atualmente, a cifra é de US$1,50 para cada US$1,00. A cota, no entanto, sofrerá reajustes gradualmente até que ambas as nações alcancem o livre comércio, no dia 1º de julho de 2029, quando a tarifa cairá a zero. Conforme explicado pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, de julho de 2020 a junho de 2023 a cifra será de US$ 1,8; de julho de 2023 a junho de 2025, US$ 1,9; de julho de 2025 a junho de 2027, US$ 2,0; de julho de 2027 a junho de 2028, US$ 2,5; atingindo US$ 3,00 para cada US$ 1,00 importado em julho de 2028.

“Damos mais um passo na direção das promessas de campanha do governo Bolsonaro. Após décadas de substituição de importações, finalmente decidimos abrir a economia”, afirmou Guedes.

O país sul-americano é o principal cliente da indústria brasileira no setor automotivo, mas as vendas têm caído, principalmente em decorrência da crise econômica deflagrada na Argentina nos últimos anos. O presidente argentino, Mauricio Macri, no entanto, comemorou as novas diretrizes do acordo, já que a expectativa era de que o livre comércio fosse iniciado em 2020. “Solucionamos o principal problema com nosso grande sócio comercial. Em 2020 deveria começar o livre comércio automotivo.

É melhor para a nossa indústria acordar 10 anos de adequação e estabelecer prazos de integração até 2029”, escreveu no Twitter.

Entre as mudanças no acordo automotivo, ainda há a redução da exigência mínima de conteúdo regional de 60% para 50%, além da imposição de cotas máximas para carros híbridos.

Da AnsaFlash

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