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Brasil cria 184 mil empregos com carteira assinada em março

Resultado é fruto de 1.608.007 admissões e 1.423.867 desligamentos no período, segundo dados do Caged

Destaque de março foi o setor de serviços, com +95.553 postos – Assessoria

As contratações com carteira assinada superaram as demissões pelo terceiro mês seguido e fecharam março com um saldo positivo de em 184.140 postos de trabalho formais, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). As informações são do R7.

O resultado, fruto de 1.608.007 admissões e 1.423.867 desligamentos no período, demonstra uma perda de ritmo das contratações, que somaram 452.935 nos meses de janeiro e fevereiro.

No mesmo período do ano passado, o Brasil contabilizou o fechamento de 276.350 vagas com carteira assinada em meio às medidas restritivas impostas para conter a primeira onda da pandemia do novo coronavírus.

“Todos os setores, todas as regiões e todos os Estados criaram empregos. Ao contrário da primeira onda que nos atingiu no ano passado e destruiu 276 mil empregos em março, a nossa reação à segunda onda foi a criação de 184 mil novos empregos no setor formal”, comemorou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que já havia antecipado que o resultado seria positivo na véspera.

Com o saldo positivo, a mercado de trabalho contabilizou 40.200.042 vínculos celetistas ativos, o que representa uma variação de 0,46% em relação ao estoque do mês de fevereiro. No acumulado de 2021, as contratações formais superam as demissões em 837.074 vagas, decorrentes de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos no primeiro trimestre.

Os dados positivos do Caged surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o desemprego atinge 14% da população (14,3 milhões). A diferença de metodologia e dos grupos analisados pelas pesquisas ajudam a justificar a disparidade entre os indicadores.

Setores

Em março, todos os cinco grupos de atividade registraram saldo positivo de admissões, com destaque para o setor de serviços (+95.553 postos), distribuído principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+55.274 postos).

“Era o setor que tinha sido mais golpeado durante a pandemia. O último setor da economia que estava no chão se levantou e a economia brasileira segue criando novos empregos”, apontou Guedes.

Na Indústria, foram contabilizados 42.150 novos postos, concentrados na indústria de transformação (+39.547 postos). Também contrataram mais do que demitiram a construção (+25.020 postos), o comércio (+17.986 postos) e a agropecuária (+3.535 postos).

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