O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um rápido pronunciamento em que confirmou a morte do líder do grupo terrorista Estado Islâmico Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi nesta quinta-feira (3) em uma ação militar liderada pelos norte-americanos em Idlib.
Segundo Biden, o extremista se explodiu, em um “ato de covardia” matando inclusive familiares, que seriam as vítimas civis anunciadas pela ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos. Ao todo, 13 pessoas morreram na ação militar, incluindo seis crianças e quatro mulheres, de acordo com a última atualização.
“[Os militares] conseguiram atingir um dos terroristas mais perigosos do mundo, era um dos terroristas mais procurados. A ação coloca fim a uma importante ameaça”, disse Biden, ressaltando que pediu para os militares “cuidassem e minimizassem as vítimas civis”.
O presidente norte-americano voltou a mandar uma mensagem para extremistas internacionais. “Nós vamos achar vocês em qualquer parte do mundo, onde quer que vocês se escondam. Nos manteremos vigilantes e preparados”, acrescentou.
Al-Qurashi tomou a liderança do grupo em outubro de 2019 após os EUA também fazerem uma ação em Idlib contra o líder anterior, Abu Bakr al-Baghdadi. Os dois, que se conheceram em uma prisão iraquiana em 2004, se explodiram antes de serem capturados pela coalizão.
Segundo diversos veículos da mídia internacional, o nome real do terrorista era Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli al-Salbi e ele era natural de Tal Afar, no Iraque. O extremista era um dos fundadores do EI e teria sido o responsável pelo genocídio da minoria yazidi.
O Departamento de Estado dos EUA havia colocado uma recompensa de US$ 5 milhões para quem desse informações sobre o paradeiro do líder do grupo.
Da AnsaFlash