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Baixo índice de vacinação contra gripe preocupa a Associação Médica de MS

Diante da ameaça da doença que já matou 144 pessoas, a AMMS quer mais empenho de todos na reta final da campanha

Dra. Maria José, presidente da AMMS – Divulgação

Os dados oficiais do Ministério da Saúde de que apenas 63% do público-alvo se vacinou contra a gripe no país e 66,16% em MS, preocupou a Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS), que pede um empenho maior de todos, especialmente das famílias e de lideranças como de moradores de bairros das cidades do Estado para ajudar a reverter esses baixos índices de vacinação em Campo Grande e interior.

Como a vacinação está disponível nas unidades de saúde até o dia 31 de maio, a presidente da AMMS, a neuropediatra Dra. Maria José Maldonado acredita que há tempo para levar crianças, idosos, funcionários do sistema prisional, indígenas, professores, gestantes e trabalhadores de saúde, que fazem parte do público-alvo, às unidades de saúde.

“A conscientização das famílias é muito importante numa oportunidade como esta. Elas precisam se esforçar e ajudar a imunizar todos os membros que estão enquadrados nessa área prioritária. As pessoas precisam entender que essa doença mata”, afirmou a presidente. Dra. Maria José lembra que essa vacina protege as pessoas contra os tipos graves do vírus influenza (A H1N1; A H3N2 e Influenza B), que já provocou 144 mortes no país, segundo o Ministério da Saúde.

“A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza, que teve início no dia 10 de abril, continuará até a próxima semana, no dia 31 de maio”, ressalta a presidente da AMMS na esperança de que a sociedade sul-mato-grossense empreenda mais um esforço para ampliar o leque de pessoas imunizadas contra a gripe em Mato Grosso do Sul.

De acordo com orientação do Ministério da Saúde, os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação.

Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

A escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que a compõem, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com informações da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações e casos graves trazidos pela doença.

Neste ano, até 11 de maio, segundo dados do Ministério, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de 407 casos e 86 óbitos.

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