Empresário investiu bilhões de dólares em filantropia
O cofundador da Microsoft, Paul Allen, morreu nesta segunda-feira (15), aos 65 anos, em Seattle, nos Estados Unidos. No último dia 1º, ele havia anunciado via Twitter que o linfoma não-Hodgkin, o mesmo tipo de câncer que ele derrotara anos atrás, tinha voltado.
Filho de bibliotecários e gênio dos computadores, Allen fundou o colosso da informática ao lado de Bill Gates, em 1975, com o sonho de levar um computador à casa de cada pessoa. Depois de oito anos de empresa, Allen deixou a Microsoft por problemas de saúde.
Mesmo com sua saída, ele continuou sendo referência no mundo da tecnologia e uma força na filantropia, investindo bilhões de dólares em aventuras empreendedoras das mais diversas, como a descoberta de navios naufragados da Segunda Guerra Mundial e apostas em empresas espaciais.
Allen já tinha afirmado que deixaria a maior parte de sua fortuna para caridade e, segundo a revista “Forbes”, tinha patrimônio avaliado em mais de US$ 21 bilhões, sendo a 44ª pessoa mais rica do mundo. Amante do esporte, o empreendedor era proprietário do time de basquete da NBA Portland Trail Blazer, do Seattle Seahawks, de futebol americano, e do Seattle Sounders, de futebol.
“Como cofundador da Microsoft, Allen criou produtos mágicos e experiências novas”, disse o CEO da empresa, Satya Nadella. “E, ao fazer isso, ele mudou o mundo”, acrescentou. Já a irmã do empresário, Jody, declarou que Allen era “uma pessoa amada e um amigo excepcional”.
Da AnsaFlash