Inicialmente, foi explicado aos alunos sobre a proposta do torneio nacional e depois desenvolvido todo um regulamento para trabalhar a atividade. Os estudantes de cada turma formaram equipes compostas por até seis estudantes em que um desses foi designado a ser o representante da equipe, denominado “capitão ou capitã”. Foram várias etapas, entre elas, a inscrição de equipe, inscrição de projeto, cronograma de atividades, pré-projeto, projeto final, entrega de layout da solução tecnológica proposta.
Os alunos realizaram apresentações do projeto finalizado e dos layouts produzidos. Entre as diversas soluções apontadas destacam-se games, sites, aplicativos, máscara com sistema de tampa, controle de aglomeração automatizado, purificador de ar. Toda a atividade foi realizada de maneira online durante as aulas de Oficinas Tecnológicas.
Segundo o professor Helton Martins de Souza, responsável pelas Oficinas Tecnológicas, foi muito gratificante despertar nos alunos esse lado de pesquisador tecnológico, de procurar a aplicação da tecnologia nesse momento em que estamos vivendo. “Foi possibilitado aos estudantes o protagonismo e responsabilidade frente a uma sociedade medida com a tecnologia. O resultado final foi extremamente satisfatório”, disse.
Para a aluna Maria Eduarda Silva Lopes, a pesquisa para fazer o projeto foi muito enriquecedora. “Achamos incrível saber a quão inexplorada e cheia de potencial é a área de educação a partir de games. Penso que a nossa ideia é importante, visto que ao andar pela rua você consegue ver inúmeras crianças que não se protegem o suficiente”, declarou.
Já o aluno Ian Arevalo Beia agradece pela oportunidade de participar de um projeto de tamanha responsabilidade, enquanto a aluna Laiza Rayne Rodrigues Zago acrescenta que foi possível compreender o quão importante é cuidar da saúde mental e física em situações como essa. A aluna Fernanda Lacerda Matos Mascarenhas completa que o trabalho elevou o conhecimento sobre as inovações tecnológicas que estão a todo momento mudando. “O trabalhou ajudou a conhecermos melhor outras estruturas e também fez com que a gente conseguisse desenvolver soluções aos problemas”, afirmou.
No entendimento do aluno João Alberto Costacurta, com o trabalho foi possível compreender, de maneira mais abrangente, as inúmeras dificuldades que a pandemia do novo coronavírus originou aos diversos setores da sociedade, em especial, no setor de ensino e educação. “Além disso, o grupo conseguiu entender a extrema importância que, não somente às escolas e universidades, mas também a todo o corpo social de como a tecnologia desempenha uma função vital dentro destas áreas e da sociedade”, finalizou.