No âmbito das atividades e aulas remotas adotadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Campo Grande conheceram o programa “Open Roberta Lab”, em aulas de robótica virtual. Lançada recentemente pela Google na Alemanha, a plataforma é um ambiente de programação baseado nas nuvens, que foi pensada para ajudar estudantes e professores a programar pequenos robes feitos a partir de kits de hardware.
A professora Renata Aparecida Zandomenighi, que leciona a disciplina de matemática, foi a responsável por apresentar o programa aos alunos, ensinamentos que foram passados semanalmente nas aulas. “Alguns momentos das aulas eram reservados para discutirmos a programação do desafio da semana, despertando a curiosidade e aguçando a investigação para a resolução do problema. Alguns alunos tiveram melhor desempenho por ter maior facilidade na programação da robótica”, destacou.
Após os ensinamentos, os alunos realizaram uma sequência de comandos organizados logicamente para execução das atividades como: braço mecânico, carro programável, robe contornador, urna eletrônica e Dragster (um tipo de veículo com motor extremamente potente). O aluno Alexandre Batista contou que as aulas foram desafiadoras e motivaram os estudantes a aprenderem novas formas de programação. “Achei excelente essa plataforma, pois além de ser a robótica simulada, é um programa que não exige muito da máquina, e também a linguagem em blocos que é oferecida é bem completa e simples de entender”, completou.
Mesmo diante da pandemia e da necessidade de aulas virtuais os alunos continuam desenvolvendo projetos de robótica, de forma online. Estimulando o aprendizado multidisciplinar dos alunos, como destacou o estudante Thiago Arakaki. “Gostei do programa por conta de ser algo que eu já gostava de fazer durante as aulas presenciais”, declarou. “Esse é um programa muito dinâmico e de fácil acesso, comparado a qualquer outra plataforma que já vi. Com os desafios de cada programação aprendi matemática e física de uma forma bem mais dinâmica “, completou a aluna Laryssa Ayumi.
