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Alckmin aceita presidir o PSDB após Tasso e Perillo abrirem mão de candidatura

Depois de resistir por algum tempo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu acumular a presidência do PSDB com a candidatura à presidência da República como forma de evitar o aprofundamento do racha no partido e conquistar apoios de outros partidos para sua provável candidatura.

O último movimento de pressão partiu do governo Temer, que deixou claro aos tucanos aliados ao Palácio do Planalto que, se Tasso Jereissati fosse eleito para o comando partidário, o PMDB seguiria outro caminho na campanha do ano que vem, isolando o PSDB na disputa presidencial.

Isso aconteceu enquanto a disputa entre Marconi Perillo e Tasso Jereissati dava sinais de confronto entre alas do partido.

Desde o final da última semana, a palavra estava com Alckmin. Ele ouviu tanto de Marconi quanto de Tasso que, se ele quisesse ser o nome de consenso, os dois retirariam as candidaturas. Mas que isso deveria ser feito logo porque, mais adiante, as campanhas estariam irreversíveis.

Ao longo dos últimos dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu publicamente a indicação de Alckmin, mas o governador paulista aguardava, ainda, uma palavra pública de apoio dos senadores José Serra e Aécio Neves.

Ao senador Tasso Jereissati, que tinha agenda de campanha em Santa Catarina nesta segunda-feira, Alckmin prometeu dar sua resposta ao longo do fim de semana. Alckmin, que já havia conversado com Marconi Perillo na sexta-feira, telefonou para Tasso Jereissati no domingo para dizer que assumiria, então, a condição de candidato de consenso para a presidência do PSDB. O movimento de Alckmin paralisou, portanto, a disputa entre os dois.

O acordo de anúncio de Alckmin e retirada das duas candidaturas deve ser sacramentado em reunião em São Paulo, da qual deve também participar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Durante algum tempo Alckmin resistiu a assumir a presidência do PSDB, tal como fez Aécio em 2014 quando se tornou candidato à presidência da República, por temer pressão para que antecipasse a desincompatibilização do governo do Estado. Isso deflagraria também antecipadamente a disputa dentro do próprio governo pela vaga de candidato ao governo.

Agora, além de costurar as alianças nacionais, ele terá também de resolver as disputas entre aliados que querem seu apoio para disputar o Palácio dos Bandeirantes.

Do G1

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