Médica explica que o atendimento rápido do município possibilitou assistência a sete vítimas
O plano de catástrofe municipal foi acionado nesta segunda-feira (13) para o atendimento primário das vítimas de uma explosão na empresa Coamo. Os feridos inicialmente foram socorridos pelos Bombeiros, que solicitaram o auxílio do Samu (Serviço Móvel de Urgência). O acidente aconteceu na BR-463, entre Dourados e Ponta Porã.
“Catástrofe é um evento natural ou provocado pelo homem que envolve um grande número de vítimas e sempre gera uma situação delicada para o serviço de saúde porque interrompe a rotina de atendimento. O impacto é importante porque habitualmente excede os recursos disponíveis. Neste caso de hoje, acionamos um plano de atendimento onde as vítimas foram divididas entre o Hospital da Vida e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento)”, explica a médica do NIR do Hospital da Vida, Marília Bastos Pulcherio.
Segundo ela, na UPA foi montada uma sala de estabilização com o apoio dos médicos do Samu. “Os pacientes foram estabilizados na UPA. O atendimento de hoje é considerado de nível 2 porque tivemos vítimas graves e o município conseguiu realizar o atendimento de todos e manter o fluxo”, afirma a Dra. Marília.
Ainda de acordo com informações da médica, dos sete pacientes, cinco foram entubados. Eles foram divididos no atendimento primário entre o Hospital da Vida e a UPA. Dois tiveram alta e os outros estão todos estáveis para o transporte.
O Plano de Catástrofe Municipal sempre é acionado quando se tem acidentes envolvendo muitas vítimas e nele são montadas estruturas de apoio com a finalidade de facilitar e agilizar o atendimento.
“É importante destacar que todos os setores estavam envolvidos em prol do atendimento dos pacientes, que aconteceu em um prazo curto e com o trabalho da retaguarda da regulação de leitos do município na figura do coordenador Dr. Frederico”.
