Ação social da EIC impacta vida de estudantes do bairro Cachoeirinha

EIC desenvolve ação social há mais de uma década naquela comunidade – Divulgação

A iniciativa da Escola Franciscana Imaculada Conceição (EIC) de levar educação e cidadania para crianças em situação de vulnerabilidade pessoal e social em Dourados, no bairro Cachoeirinha, há seis anos, tem sido importantíssimo para as famílias também em tempos de pandemia. O projeto é desdobramento da ação social que a EIC desenvolve há mais de uma década naquela comunidade.

No polo 1, funciona o Maternal II e Pré I, atendendo crianças de três e quatro anos, e, no Polo 2, em um espaço cedido pela Igreja Cristo Redentor, são atendidas crianças de quatro e cinco anos, Pré II. A metodologia utilizada é a mesma da EIC e a equipe de profissionais é formada por uma professora e uma monitora. Além do material didático e momentos de formação para as famílias, as crianças são educadas com os valores franciscanos, aprendendo sobre respeito e amor, nessa importante fase de construção de caráter, que é a infância.

Pandemia – Com o início da pandemia e a obrigatoriedade do ensino remoto, houve dificuldades com a nova realidade, como cumprir a disciplina de horários, controlar a vontade das crianças de falar com amigos, bem como manter a concentração e paciência de alunos e famílias. Mas, com a volta do ensino presencial, obedecendo os protocolos de biossegurança, o cenário mudou.

Minha filha estava se sentido sozinha, desmotiva. Quando falamos da volta às aulas o brilho nos olhos voltou, ela entende sobre o distanciamento e, mesmo distante, tem vontade de ir para a escola, se sente feliz lá porque estava dos colegas de classe e, principalmente, das professoras”, conta a consultora de vendas Cássia Reilla Ribeiro Costa, mãe de Ísis Costa Matos.

Mas não é só a oportunidade de convivência que norteia o projeto por todo esse tempo. Segundo as famílias, é perceptível a mudança comportamental dos alunos. “Ela está mais obediente, amorosa, alimenta-se mais e tem maior interesse em coisas dos estudos como pintura e leitura”, testemunha Josi da Cruz, mãe de Lívia da Cruz de Macedo.

Cássia considera que “a vaga no Polo foi fundamental para a Isis. Ela estava em outra escola no ano anterior, em 2019, com um aprendizado que deixava a desejar. Percebemos que as músicas não tinham novos repertórios, que o alfabeto não evoluía para palavras e frases, que os números se perdiam na contagem e, quando conseguimos a oportunidade de ela ter aprendizado no polo, em dois meses percebemos uma evolução imensa. Cada dia ela chega mais entusiasmada para nos contar suas descobertas. Tudo isso por uma forma mais dinâmica de aprendizado” elogia a mãe.

Em todos esses anos de presença naquela comunidade, a EIC já impactou a vida de centenas de crianças e suas famílias, levando os princípios e valores franciscanos para dentro de cada residência das crianças atendidas e plantando a semente da Paz e do Bem. Um trabalho contínuo e dedicado dos profissionais envolvidos e comprometidos com essa missão.

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