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Abrir a própria empresa: dicas para iniciantes

Com o número de autônomos crescendo sem parar nos últimos anos, saber quais são os primeiros passos para não apenas abrir, mas também legalizar sua própria empresa são essenciais.

Imagem: Pixabay

Existem pessoas cuja ambição é abrir o próprio negócio e, como diz a expressão, serem donos do próprio nariz. Por outro lado, uma realidade inegável é que muitas das grandes companhias se sentem relutantes a manter o regime de contratação em CLT para seus funcionários, principalmente para os novos.

Em um caso e no outro, é necessário saber alguns pontos básicos sobre abrir a própria empresa – ou melhor, criar o próprio CNPJ, algo mais universal. Neste artigo vamos providenciar algumas dicas básicas para quem está pensando nisso ou mesmo quem já decidiu que é o caminho a ser seguido e precisa do famoso empurrão inicial. Isso inclui desde passos simples, como arrumar seus documentos e gerenciá-los em organizador como o Wondershare PDFelement, até ir os órgãos jurídicos e governamentais para de fato fazer o processo andar.

Tipos de empresa

O termo “abrir uma empresa” é amplo demais e pode ser um empecilho nas suas pesquisas iniciais, uma vez que a probabilidade maior é que você se veja sobrecarregado por uma tonelada de informações, muitas vezes conflitantes, e isso acontece justamente porque existem vários tipos de empresa, cada uma com seu procedimento de abertura e, não bastasse, com variações que chegam ao âmbito municipal.

O primeiro ponto a ser observado, em termos gerais, é a quantidade de dinheiro envolvida no seu projeto empresarial. Se for um valor bem grande de faturamento, acima dos R$ 16 milhões por ano, estamos falando de uma empresa de médio, médio-grande e grande porte. Vamos combinar, porém, que dificilmente alguém começa com tamanho pretensão – e, se começa, provavelmente já tem capital suficiente para não precisar de um tutorial para iniciantes como este.

Nosso foco aqui, portanto, são as empresas menores, começando pelo MEI (Microempreendedor Individual) e Microempresa, além de citar também empresas de pequeno porte – estas podendo faturar, porém, até quase R$ 4,8 milhões por ano atualmente.

Organização, procedimentos e burocracia

Cada empresa, para passara a existir e ser mantida dentro da lei, requer um procedimento diferente. Não é de estranhar que, antes mesmo de começar, o potencial empresário entre em contato com profissionais como advogados e, principalmente, contadores para cuidarem da parte burocrática da coisa, seja ela qual for.

A primeira opção de CNPJ para os brasileiros é a do MEI, que atualmente enquadra aqueles cujo faturamento anual não ultrapasse os R$ 81 mil – podendo chegar a R$ 97,2 mil uma vez, a partir de então sendo transferido automaticamente para Microempresa (ME). Abrir o MEI é relativamente fácil: é feito um cadastro online inicial e, munido de documentos como RG, CPF e comprovante de endereço, o interessado vai até a prefeitura (ou subprefeitura) da sua cidade ou região para formalizar a abertura da empresa e obter seu CNPJ;

As principais vantagens do MEI incluem o acesso à aposentadoria e possibilidade de emitir notas fiscais, enquanto que as obrigações incluem pagamento do imposto Simples Nacional e elaboração de relatórios mensais. Outra possibilidade o MEI é contar com um funcionário registrado, desde que o salário não ultrapasse o mínimo do ano vigente.

Já a Microempresa é um pouco mais complexa que isso, e pode ser aberta tanto individualmente quanto através da transferência automática de quem é MEI e ultrapassou os ganhos anuais. Quem vai abrir esse tipo de empresa precisa enquadrá-la em um dos seguintes modos: sociedade simples, EIRELI, sociedade empresária e empresário.

Como fica fácil notar, as coisas começam a se complicar, ainda mais pela necessidade de controlar o fluxo de caixa e trabalhar com formas diferenciadas de impostos. O ganho anual do ME deve ser menor que R$ 360 mil. O processo começa com a abertura do CNPJ (caso ainda não tenha) e registro na Junta Comercial local.

O próximo nível, Empresa de Pequeno Porte (EPP), já atinge um limite de R$ 4,8 milhões anuais e também precisa ser registrado na Junta Comercial, e aqui já não é mais possível pagar impostos via Simples Nacional.

A recomendação, seja qual for a opção na qual você se encaixe, é trabalhar sempre com organização extrema, o que começa com pastas de computador com documentos vitais devidamente atualizados e leitores como o PDFelement para que software nunca seja um empecilho.

Um bom software como o PDFelement irá te poupar muito esforço no envio de documentos e assinatura de contratos com possíveis clientes. A burocracia brasileira é conhecida por exigir pilhas e pilhas de papeis e ter tudo digitalizado em PDF é necessário.

Além disso, pode ser uma boa ideia falar com um contador mesmo no caso do MEI – e isso se torna obrigatório de ME em diante.

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