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Abril azul conscientiza a população sobre autismo

A Dra. Andrea Weinmann, cooperada da Unimed Campo Grande, esclarece os benefícios que um diagnóstico precoce proporciona 

No dia 02 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, mais conhecido como abril azul, com o objetivo de conscientizar a população sobre os sintomas e também mostrar a importância da inclusão do indivíduo na sociedade.

Segundo dados do CDC (Centers for Diseases control and Prevention), 1 em cada 68 crianças é identificada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mostrando assim que não é uma condição tão rara quanto se pensava há alguns anos.

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldade persistente na interação social, comunicação e presença de padrões restritivos e repetitivos.

Nos últimos anos as pesquisas estão avançando para elucidar alguns fatores de risco que podem desencadear o transtorno, como alterações cromossômicas, doenças genéticas, exposição a produtos químicos durante a gravidez, partos prematuros e idade avançada do pai.

A médica cooperada da Unimed Campo Grande, Dra. Andrea Weinmann, explica a importância do diagnóstico precoce e também a abordagem necessária para o tratamento.

“O diagnóstico precoce favorece o prognóstico, pois ao serem encaminhadas para intervenções específicas, estas crianças apresentam mais ganhos cognitivos e no funcionamento adaptativo, tendo mais chances de frequentar escola regular. O transtorno se manifesta na infância, porém, às vezes pode ser sutil e o diagnóstico acaba sendo feito tardiamente”, explica a especialista.

A doutora esclarece que o autismo é identificado clinicamente através de avaliação por médico capacitado e equipe multiprofissional também especializada. A avaliação requer experiência clínica, habilidade e familiaridade com indivíduos com TEA, transtornos relacionados e desenvolvimento normal da criança e do adolescente.

Atualmente a terapia mais utilizada e de maior eficácia é a terapia comportamental, que trabalha com comportamentos que podem ser observados e modificados.

“O tratamento não medicamentoso do TEA caracteriza-se por intervenção precoce através de terapias que visam potencializar o desenvolvimento do paciente. As terapias mais tradicionais seriam: fonoterapia, terapia ocupacional e a terapia comportamental, baseando-se na reabilitação das áreas cognitivas afetadas.”

Intervenções farmacológicas bem indicadas também podem auxiliar no aprendizado escolar e facilitar intervenções terapêuticas, além de possibilitar o manejo de certos comportamentos mais graves e desafiadores, favorecendo o funcionamento social.

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