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Abertura do mercado de gás natural aumentará competitividade das indústrias de MS, analisa Longen

O presidente da Fiems, Sérgio Longen – Assessoria

Lançado no dia 24 de julho pelo presidente Jair Bolsonaro, o Programa do Novo Mercado de Gás, que reúne medidas para redução do preço do gás natural, entre elas a abertura do mercado no Brasil, deverá beneficiar os empresários do setor industrial de Mato Grosso do Sul, que passarão a ser mais competitivos. A avaliação é do presidente da Fiems, Sérgio Longen, que estuda a criação de um programa em defesa das indústrias que utilizam a substância no Estado.

“Entendo que, por estarmos próximos às Bolívia, a possibilidade de importar gás natural de forma direta é uma ótima grande oportunidade para o Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente para as indústrias que o utilizam como fonte de energia. É esse benefício que precisamos explorar. Eu tenho a certeza, pelo menos nas contas preliminares, de que seremos realmente muito mais competitivos do que outros Estados, então entendo que há oportunidade para isso e é realmente nessa linha que estamos trabalhando”, afirmou Longen.

O presidente da Fiems ainda acrescentou que a ideia é formar uma associação de interessados já nos próximos dias. “Acredito que temos condições de juntarmos aí os grandes consumidores de gás natural do setor industrial, que não são mais de cinco, e esses cinco grandes consumidores poderiam propor uma importação direta. Assim, nós pagaríamos um chamado pedágio da utilização do gasoduto, mas teríamos um benefício enorme de custo para essas empresas que estariam no pool das importações”, completou.

Monitoramento

Na solenidade de lançamento do Programa do Novo Mercado de Gás, Bolsonaro também assinou decreto que institui o (CMMG) Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. O comitê, segundo o governo, vai coordenar ações e atividades para quebrar o monopólio do petróleo e do gás natural.

O CMGN será composto por membros da Casa Civil da Presidência da República e dos Ministérios da Economia, de Minas e Energia, do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e vai monitorar as ações de cada órgão para ver se os pilares do programa estão sendo cumpridos. Os objetivos são: promover a concorrência, harmonizar as regulações estaduais e federal no setor, estimular a integração com os setores elétrico e industrial e remover barreiras tarifárias que impeçam a competição.

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