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A mais nova reserva particular de MS guarda relíquias da fauna e flora regionais

Mato Grosso do Sul ganhou mais uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. A extensa área verde de cerradão e veredas onde crescem jatobás, cumbarus, aroeiras, ipês roxo – plantas raras ou endêmicas – e se debruça sobre duas lagoas, um córrego, formações geológicas delicadas conhecidas como furnas; é habitada por espécies ameaçadas de extinção e que se deixaram flagrar em armadilhas fotográficas, como onças pardas, caititus, queixadas, anta, lobo guará, tamanduá bandeira, bugio.

A Resolução Semagro nº 644 que criou a RPPN Fazenda Lagoa foi assinada pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, no dia 5 de junho, durante ato em celebração ao Dia do Meio Ambiente no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. A reserva compreende 150 hectares e está localizada exatamente na divisa das bacias hidrográficas dos rios Paraná e Paraguai, ao Norte de Camapuã. Forma corredores florestais que se interconectam com reservas vizinhas, daí sua importância para o ecossistema da região, explica a bióloga Luciana Carla Mancino, que acompanhou a criação da RPPN no Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

A reserva pertence ao Grupo Caeté Florestal Ltda, que possui ao todo 1,5 mil hectares na região onde aposta no consórcio floresta pecuária como alternativa econômica de baixo impacto. O pesquisador Laury Cullen Jr, fundador do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) e um dos sócios do Grupo, diz que a decisão de transformar a área em reserva particular surgiu ao constatarem a riqueza natural existente e a necessidade de preservá-la. É a primeira RPPN do grupo (que possui propriedades em outros Estados) e pretende abri-la à sociedade para pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Lagoa se soma a outras 51 – federais e estaduais – já criadas em Mato Grosso do Sul que juntas protegem área de 147 mil hectares. A RPPN é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra e de caráter perpétuo. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza.

Diário Oficial

Na terça-feira (13.6) foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) o Decreto n° 14.755, de 12 de Junho de 2017 que dispõe a instituição e o reconhecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, disciplinadas no art. 21 da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que trata sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

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