Antes do anúncio, diretor-executivo do aplicativo se demitiu
A rede Walmart confirmou nesta quinta-feira (27) que se aliou à Microsoft para fazer uma oferta de compra do aplicativo chinês TikTok, alvo de ações e sanções do governo de Donald Trump.
Segundo nota oficial da empresa do varejo, “a potencial compra é uma nova modalidade para atingir novos clientes”. Após a confirmação, as ações Walmart começaram a subir na Bolsa de Valores, com ganhos de até 3%.
Pouco antes do anúncio, a mídia norte-americana citava que a venda do app pela chinesa ByteDance estava cada vez mais próxima. Conforme a emissora “CNBC”, o acordo seria fechado em até 48 horas por um valor que varia “entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões”.
No início do mês de agosto, Trump firmou um decreto que, em outras palavras, dava 45 dias para o aplicativo ser vendido – ou seria proibido de funcionar nos EUA. Apesar de dizer que a medida estava se preocupando com o uso de informações particulares dos usuários norte-americanos pelo governo chinês, ela veio em um momento de alta tensão entre Washington e Pequim.
Nos últimos meses, Trump aprovou sanções e medidas contra os chineses nos campos políticos, diplomáticos e econômicos – em crises que vão desde liberdade em territórios autônomos ou a guerra comercial com a Huawei pelo 5G.
Também nesta quinta-feira, o diretor-executivo do TikTok, Kevin Mayer, pediu demissão da função, destacando em um comunicado oficial que tomou a decisão “com grande pesar” porque o “entorno político mudou drasticamente” no país.
A ByteDance publicou uma nota oficial em que informa que reconhece “que a dinâmica política dos últimos meses mudou significativamente o papel que Kevin teria no futuro da empresa”.
Da AnsaFlash