Vereadores recebem os novos diretores do Hospital Regional de Ponta Porã

Durante sessão, parlamentares garantiram ações para evitar fechamento de cursos nas universidades – Foto: Lécio Aguilera

A sessão ordinária de terça-feira, 04 de setembro, promovida pela Câmara Municipal de Ponta Porã, foi marcada por debates em torno do possível fechamento de cursos universitários na cidade e também do atendimento prestado pelo Hospital Regional Dr. José de Simone Netto à população da fronteira.

Estiveram na Câmara, Fernando Augusto Prado Batista, diretor geral do Hospital Regional; João Angelo Hoffmann diretor técnico e Patrícia Oliveira, diretora administrativa. Eles estavam acompanhados pelo representante do Governo do Estado na região, Adir Teixeira de Oliveira.

Durante o encontro, o novo diretor geral disse que o principal objetivo será realizar um rearranjo no funcionamento daquela unidade de saúde, visando ampliar os serviços à população como as cirurgias eletivas, o atendimento ambulatorial. Atualmente o Hospital Regional promove mais de 6 mil atendimentos por mês, dando uma média de 200 pessoas por dia.  “Queremos ampliar o atendimento, passando a oferecer novas especialidades e ainda colocar mais profissionais nos horários de maior procura por parte da população”, garantiu o diretor geral que agradeceu pela recepção e pela parceria com os vereadores.

Já o diretor clínico, João Hoffmann, disse que o Hospital Regional de Ponta Porã é uma unidade de média complexidade, mas que promove alguns atendimentos de alta complexidade como na UTI e hemodiálise. “Oferecemos atendimentos na pediatria, cirurgia geral, ortopedia com média de 80 cirurgias por mês, clínica médica, UTI, toda a assistência materno-infantil, cirurgias eletivas, tomografia tanto de urgência quanto também para a rede básica de saúde do município, quando solicitado, temos ainda atendimento com infectologista e para pacientes com problemas renais. Tudo isso está à disposição 24 horas por dia para a população de cerca de 10 municípios da fronteira”.

No encontro, ocorrido no Gabinete da Presidência minutos antes da sessão ordinária, vários vereadores explicaram o quanto são cobrados o tempo todo pelos moradores que possuem parentes e amigos atendidos no hospital. Eles também destacaram as mudanças positivas ocorridas no Hospital Regional nos últimos dias. Os parlamentares ainda recebem reclamações da população, porém as queixas estão diminuindo, o que representa que o trabalho desenvolvido no hospital tem melhorado significativamente.

O presidente da Câmara Municipal, Candinho Gabínio, agradeceu aos diretores pela visita à sede do Poder Legislativo e explicou que esta prática deverá ser mantida futuramente. “Estamos totalmente abertos ao diálogo com os dirigentes do Hospital Regional que é a principal unidade de saúde da região. Nós vereadores somos muito cobrados, diariamente, pela população que utiliza o hospital. Por isso, vamos até a direção buscar as informações, para tranquilizar os pacientes e também os familiares. Por isso, a iniciativa dos novos diretores de visitarem a Câmara, dialogar com os vereadores, significa que temos uma parceria com o objetivo de melhorar o atendimento no setor de saúde em nosso município”, afirmou Candinho.

Universidade

Outro tema que ocupou grande espaço nos pronunciamentos dos parlamentares, foi a notícia de que a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul estaria fechando o curso de Ciência da Computação, oferecido na unidade de Ponta Porã.

A notícia surpreendeu os vereadores que garantem que vão acionar as autoridades federais e estaduais para reverter a situação. Recentemente a Câmara Municipal de Ponta Porã promoveu uma audiência pública, justamente para debater o tema. E, na ocasião, os representantes das três universidades públicas estabelecidas na cidade, UFMS, UEMS e IFMS, puderam expor a situação.

O presidente da Casa, Candinho Gabínio, manifestou o interesse de criar, o quanto antes, um grupo de trabalho na Câmara para acompanhar de perto a situação e elaborar um plano de ação para evitar fechamento de cursos universitários no município. “Na verdade, nós queremos é mais cursos. Inclusive sabemos que existem planos de algumas instituições no sentido de ampliar a oferta de vagas. E é isso que queremos. Vamos trabalhar bastante para evitar fechamento de cursos em nossa cidade”, garantiu o presidente.

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