Vacina ‘made in Italy’ contra Covid será testada em humanos

Medicamento se baseia em uma tecnologia chamada eletroporação 

Medicamento se baseia em uma tecnologia chamada eletroporação – Foto: EPA

A Empresa Sociossanitária Territorial (ASST) de Monza e a Universidadede Milão-Bicocca estão se preparando, juntamente com outros dois centros de pesquisas, para iniciar testes em humanos de uma candidata a vacina “Made in Italy” contra o novo coronavírus já a partir de setembro.

O medicamento é produzido por uma parceria 100% italiana entre a empresa de biotecnologia romana Takis Biotech e a Rottapharm Biotech, com sede em Monza, a poucos quilômetros de Milão, e é baseado em uma técnica inovadora que usa DNA.

Considerada o primeiro passo para o uso da vacina em larga escala, a fase 1 dos testes em 80 voluntários saudáveis será realizada no Centro de Pesquisa da ASST de Monza, dirigido pela professora Marina Cazzaniga. O número de pessoas será elevado para 200 na chamada fase 2.

“A Vacina é inovadora porque, ao contrário de outras testadas atualmente, não utiliza um vetor viral, por exemplo, um adenovírus inativado, para a produção de anticorpos, mas consiste em um fragmento de DNA que, uma vez injetado no músculo, estimula uma reação no sistema imunológico que previne a infecção”, explicou Paolo Bonfanti, professor de doenças infecciosas da Universidade de Milão-Bicocca.

Segundo o pesquisador italiano, “essa plataforma tecnológica também garante a repetição da vacinação se a resposta não for duradoura”.

A vacina italiana se baseia em uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. Ela foi obtida a partir de materiais genéticos correspondentes a diferentes partes da proteína “spike”, que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar.

Da AnsaFlash

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