Último Índice Geral de Desempenho Industrial de MS antes da pandemia é positivo

O último IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, antes das medidas de restrição à circulação e concentração de pessoas que foram adotadas por conta da atual pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi positivo. O Índice registrou no mês de fevereiro de 2020 a marca de 55,7 pontos, indicando recuo de 1 ponto na comparação com o mês anterior.

No entanto, esse foi o 2º melhor resultado já obtido para o mês desde 2014, ficando 5,8 pontos acima da média histórica apurada pelo IGDI para os meses de fevereiro, conforme detalha o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende. Ele explica que na passagem de janeiro para fevereiro deste ano teve aumento na participação das empresas com produção estável ou crescente e estabilidade no índice de intenção de investimento.

O economista detalha que, já na utilização da capacidade instalada, a participação das empresas que realizaram contratações e o índice de confiança apresentaram recuos. “Quanto à atividade, constata-se que em fevereiro a produção ficou estável em 48,4% dos estabelecimentos, contra 47,5% no mês de janeiro. Já as empresas que apresentaram expansão responderam por 20,3% do total, contra 19,7% no mês anterior”, relatou.

Mesmo com a relativa estabilização ocorrida no ritmo de atividade, Ezequiel Resende reforça que o empresário industrial de Mato Grosso do Sul se manteve otimista para os próximos seis meses, com perspectivas de aumento nas contratações e demanda por seus produtos. “Mas é importante ressaltar que os resultados apresentados neste levantamento foram obtidos entre os dias 2 e 11 de março, ou seja, antes da pandemia provocada pela Covid-19”, alertou.

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems conclui que, com os dados consolidados, constata-se que o IGDI, no mês de fevereiro, seguiu acima dos 50 pontos. “Esse indicador demonstra que, na média geral, o desempenho foi satisfatório, segundo a percepção da maior parte dos empresários respondentes”, finalizou.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.

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