Trump tira EUA de acordo da ONU sobre migração

Pacto havia sido assinado pelos 193 membros das Nações Unidas

Após o rompimento com o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, os Estados Unidos anunciaram sua saída do pacto das Nações Unidas para uma migração segura, o chamado “Global Compact for Migration”, assinado pelos 193 membros da ONU em setembro de 2016.

O acordo, definido pela Declaração de Nova York, tem como objetivo adotar uma “abordagem compreensiva” nas questões de mobilidade humana e fortalecer a cooperação para garantir a “segurança, a dignidade e os direitos humanos” de todos os migrantes, independentemente de seu status.

Além disso, prevê ajudas para os países que mais recebem, abrigam e resgatam refugiados e medidas para integrar esses deslocados externos nas nações que os acolhem. O pacto ainda inclui ações para combater a xenofobia, o racismo e a discriminação.

“Nossas decisões sobre migração devem sempre ser tomadas pelos americanos e apenas pelos americanos”, afirmou a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, no último sábado (2).

Segundo ela, algumas disposições da Declaração de Nova York “não estão em linha com as políticas” de Washington.

“A abordagem global da Declaração de Nova York não é compatível com a soberania americana”, acrescentou. Desde a posse de Donald Trump, em janeiro, os EUA vêm aumentando seu isolamento político e abandonando tratados multilaterais, como o Acordo de Associação Transpacífico (TTP) e o Acordo de Paris sobre o Clima.

Uma das bandeiras do republicano é o endurecimento das políticas migratórias do país, com a introdução de uma moratória no recebimento de refugiados e a proibição à entrada em solo norte-americano de imigrantes de nações como Líbia, Somália, Irã, Iêmen, Síria, Chade, Coreia do Norte e Venezuela.

Da AnsaFlash

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