A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por unanimidade, nesta sexta-feira (17), manter a lei que proíbe o funcionamento do TikTok no país a partir do dia 19 de janeiro. A decisão rejeitou o recurso da ByteDance, empresa chinesa dona da plataforma, que argumentava que a regra violava a liberdade de expressão.

De acordo com a legislação, o TikTok poderia continuar operando nos Estados Unidos caso sua controladora vendesse as operações a uma empresa americana, o que não ocorreu. Nos últimos meses, surgiram especulações sobre uma possível compra da plataforma por Elon Musk, dono do X, mas a proposta foi recusada pela ByteDance.

A proibição da rede social gerou divergências políticas. Donald Trump, que tem quase 15 milhões de seguidores no TikTok, cogita suspender a medida por meio de uma ordem executiva, o que contraria sua postura durante seu primeiro mandato (2017-2021), quando tentou impedir o funcionamento do aplicativo no país.

A três dias do fim de seu governo, o atual presidente Joe Biden anunciou que não aplicará a proibição no domingo (19), transferindo a decisão para seu sucessor. O anúncio ocorre logo após uma conversa entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping, descrita pelo republicano como “positiva” para os dois países.

Mesmo com o diálogo entre os líderes, Xi Jinping recusou o convite de Trump para sua posse, que ocorrerá na próxima segunda-feira (20). Entre os convidados para a cerimônia está o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, que, caso compareça, terá um lugar de destaque ao lado de ex-presidentes e outras personalidades importantes. (Com AnsaFlash)

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