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SRCG busca informações sobre mormo equino no Brasil

Documento será enviado ao Mapa com pedido de informações sobre a doença

Alessandro Coelho, presidente do SRCG – Divulgação

O Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG) busca informações técnicas sobre os registros de mormo em equinos no Brasil, uma doença aguda causada por bactéria, que tem sacrificado tropas e causado prejuízos à produtores rurais. A intenção do Sindicato é avaliar se as ocorrências registradas, são realmente mormo, ou outras doenças, menos prejudiciais, como apontam especialistas na equinocultura.

Segundo o médico veterinário, Walnei Miguel Paccola, que atua exclusivamente na medicina equina há 35 anos existe determinado mistério sobre o mormo brasileiro, com possíveis equívocos científicos, jurídicos e políticos. De acordo com Paccola é necessário averiguar metodologias utilizadas pelos laboratórios, já que a suspeita é de que o mormo não seja algo tão frequente, como se apontam as estatísticas.

“Fomos nós Brasileiros quem nos autoproclamamos o “país do mormo”. Portanto, cabe a nós, solucionar esse mal-estar. O mundo apenas assiste e acompanha o que de forma ou outra, nos colocou fora da concorrência mundial”, aponta o veterinário, fazendo referência ao mercado equestre, do qual o Brasil diminui sua participação devido aos registros de mormo.

Além do Paccola o Sindicato leva em consideração os apontamentos de outro médico veterinário especialista em equinos, Paulo Zandavalli. “É um pouco difícil de acreditar que tenhamos ocorrências sanitárias em alto nível, e mesmo assim tenhamos recebido tantos animais no Brasil, durante as olimpíadas, por exemplo. Você levaria seu cavalo para um país em que o mormo prevalece?”, questiona o veterinário.

Os dois veterinários juntos ao SRCG encaminharam documento ao adido de Riade, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcel Moreira, com dois objetivos: Retirar o selo do país do mormo e recolocar a equideocultura brasileira entre as maiores e melhores do mundo e reconhecer a verdadeira doença que acomete os animais.

“Estamos deixando a doença impostora correr sem controle, paralela e despercebida. A ocasião necessita de serenidade e maturidade […] O mistério do “mormo brasileiro” precisa ser descortinado. Nosso país tem posicionamento único no mundo. As discrepâncias entre os pesquisadores nacionais e internacionais são notórias e sabidas”, aponta Paccola em carta enviada ao adido. Ele ainda confirma que ele traz a opinião de associações, criadores, médicos veterinários, treinadores dentre outros aficcionados por cavalo. Inclusive professores universitários e pesquisadores, que preferem anonimato.

De acordo com os professores o Brasil detém o 3º maior rebanho equino do planeta, atrás da China e México. O mercado que leva em conta a tropa como fonte de lazer, renda, trabalho, entretenimento e esporte, além do uso na saúde como equoterapia e produção de soros e vacinas, movimenta cerca de R$ 16,5 bilhões anuais, no Brasil.

Para sanar as dúvidas referente ao mormo o SRCG irá protocolar documento junto ao Mapa, com um pedido de reavaliação sobre as técnicas aplicadas pelos laboratórios, responsáveis pelo diagnóstico do mormo.

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