Senai homenageia voluntários que trabalharam na manutenção de respiradores

Voluntários Ana Maria da Silva e Júlio Cézar Cabral Nazar receberam certificados pelos serviços prestados – Assessoria

Em reconhecimento à disponibilidade para ajudar a equipe na manutenção dos respiradores hospitalares durante a ação de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Magialardo, entregou, nesta sexta-feira (24/07), os certificados aos voluntários Ana Maria da Silva e Júlio Cézar Cabral Nazar pelos serviços prestados. ““O Senai é referência em manutenção de máquinas e equipamentos industriais e quando aceitamos o desafio de iniciar a manutenção dos respiradores tivemos um pouco de receio porque são aparelhos diferentes, ter esses dois voluntários foi fundamental para o início dos trabalhadores”, disse.

Ele completa que o voluntário Júlio Nazar trabalhava na Iagro e ajudou com a higienização dos equipamentos que chegavam, enquanto Ana Maria da Silva já tinha trabalhado em um hospital e tinha uma noção de como funcionavam os respiradores. “A ajuda dos dois foi fundamental”, afirmou, destacando que, graças ao trabalho de todos os técnicos do Senai com apoio dos voluntários já foi possível recuperar 87 dos 122 respiradores recebidos. “Desses 87 recuperados, 72 já foram entregues para os hospitais de 18 municípios de Mato Grosso do Sul. Isso significa que a cada dez dias, em média, conseguimos ajudar a salvar 72 vidas”, completou.

Para Ana Maria da Silva, que é engenheira-eletricista e trabalha no setor de manutenção de sistemas de navegação da Aeronáutica, participar da ação do Senai tem sido uma experiência gratificante. “Minha mãe ficou doente no fim de 2019 e precisou de um respirador. Foi ali que eu soube da importância daquele equipamento. Quando soube que o Senai estava trabalhando com isso, eu me disponibilizei a vir ajudar com meus conhecimentos na área e participei do reparo e dos testes dos equipamentos recuperados”, explicou.

Na mesma linha, Júlio Nazar, que é engenheiro-mecânico e agente fiscal da Iagro, também teve um problema respiratório em 2015, até hoje não identificado. “Eu precisei ser entubado e sei qual é o sentimento de faltar ar e precisar de um respirador. Para que ninguém passe pelo que eu passei, eu quis ajudar como voluntário, alternando meus horários de trabalho na Iagro e aqui no Senai. Saber que a gente pode salvar a vida de uma pessoa é uma sensação muito gratificante e faz valer a pena colocarmos nosso tempo aqui”, finalizou.

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