Enquanto seguem as negociações diplomáticas por um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, os confrontos armados continuam intensamente em ambos os territórios. Nas últimas horas, mais de 170 drones foram lançados contra cidades ucranianas, resultando na morte de pelo menos três civis.
Segundo autoridades ucranianas, os ataques russos atingiram diversas áreas no país. Em Sumy, na fronteira com a Rússia, um condomínio, uma residência particular e outras estruturas não residenciais foram danificados, deixando um morto. Já na região de Kharkiv, dois civis morreram e outros três ficaram feridos após bombardeios em Kupyansk.
Do lado russo, o governo acusou a Ucrânia de realizar o maior ataque com drones já registrado até o momento. O governador da região de Saratov, Roman Busargin, afirmou que a cidade de Engels e a capital regional sofreram sérios danos com a ofensiva, que teria envolvido 132 drones abatidos pelas defesas aéreas russas.
As autoridades locais relataram que escolas, hospitais e cerca de 30 residências foram atingidos, ferindo ao menos dez pessoas. Um aeroporto militar em Engels também foi atingido e sofreu um incêndio, deixando mais dois feridos. O ataque ao aeroporto foi atribuído por fontes à atuação do serviço secreto ucraniano em parceria com as forças armadas do país.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou os ataques e declarou que o governo de Volodymyr Zelensky demonstra “total falta de vontade política para a paz e resolução do conflito por vias diplomáticas”.
Em resposta, fontes ucranianas citadas pela RBC defenderam os ataques a alvos militares, afirmando que essas ações são estratégicas para reduzir a capacidade ofensiva da Rússia e impedir que cidades ucranianas continuem sendo atacadas com mísseis. (Com AnsaFlash)