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Rio Paraguai vive pior seca da história, e chuvas devem ser insuficientes na primavera

O rio Paraguai vivencia a pior e mais longa seca da história no Pantanal com graves consequências para a fauna e flora, de acordo com a Sala de Crise do Pantanal. Em Mato Grosso do Sul o rio Paraguai está com os piores índices entre os rios monitorados, estando com 51 centímetros a menos que no mesmo período de 2020 em Porto Murtinho.

De acordo com o boletim desta quinta-feira (16) elaborado pela Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a régua de Porto Murtinho marca 115 centímetros, sendo que no mesmo dia de 2020, marcava 166 centímetros, uma redução de 51 cm.

Na régua de Ladário a situação é ainda pior. Em 16/09/20 marcava 28 centímetros, enquanto na mesma data deste ano chega a -13 centímetros, redução de 41 cm. Fiscal Ambiental e coordenadora da Sala de Situação, Elisabeth Arndt explica que a última régua vai de zero a 100 centímetros, estando o rio abaixo do zero atualmente.

Dos seis rios do Estado monitorados pela Sala de Situação, apenas o rio Taquari está com níveis dentro do normal, enquanto os rios Piquiri, Aquidauana/Miranda, Aporé e Pardo estão com níveis de estiagem. A Sala de Situação publica boletins diários, para acessar basta clicar no link www.imasul.ms.gov.br/sala-de-situacao.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck explica que as chuvas do verão passado foram abaixo do esperado, fazendo com que os rios entrassem no período de seca com níveis mais baixos que no ano passado.  “Estamos vivenciando uma crise hídrica e o Governo do Estado tem se preocupado em monitorar os rios, como é feito diariamente na sala de situação do Imasul”.

De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a chegada da primavera em 22 de setembro não deve ser suficiente para recompor os níveis dos rios. A previsão para os meses de outubro, novembro e dezembro é de chuvas dentro da média climatológica, variando entre 300 e 700 milímetros no Estado.

Em 2020, em grande parte dos municípios do Estado o acumulado de chuvas no trimestre ficou entre 100 e 300 mm. Exceto na região sul que os acumulados de chuva foram de 300 a 600 mm, e na região norte entre 100 e 200 mm.

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