Riedel alertou que o tarifaço pode afetar cadeias produtivas, mas disse ser cedo para avaliar os impactos – Foto: Mairinco de Pauda/Semadesc

Durante o lançamento do Programa ProLeite, nesta quinta-feira (10) na Expoagro, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), falou sobre as perspectivas do setor leiteiro no Estado e abordou também o impacto das novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, conhecidas como “tarifaço” de Trump. Para ele, embora o cenário traga desafios, também pode abrir grandes oportunidades econômicas.

Riedel alertou que algumas cadeias produtivas brasileiras podem ser prejudicadas com as medidas tarifárias, mas ressaltou que ainda é cedo para medir todos os efeitos. O governador destacou a importância de observar o contexto internacional com cautela, especialmente diante da pausa de 90 dias anunciada pelo governo norte-americano para ajustes e negociações.

Ao tratar da produção de leite, Riedel enfatizou que políticas públicas bem estruturadas são fundamentais para o crescimento do setor. “Uma política pública errada pode atrapalhar o desenvolvimento natural das cadeias produtivas”, afirmou. Ele também reforçou que o Brasil ocupa uma posição estratégica em segurança alimentar e transição energética, sendo um dos principais fornecedores de alimentos do mundo.

Sobre o Programa Pro Leite, o governador explicou que a iniciativa busca elevar a eficiência dos produtores rurais, abordando aspectos econômicos, ambientais e sanitários da atividade. Ele disse acreditar que o projeto tem potencial transformador e representa um novo modelo de produção para o Estado.

Riedel apontou que o programa pode incentivar uma mudança significativa na cadeia leiteira, desafiando produtores e indústrias a aprimorar métodos de produção e processamento. A meta, segundo ele, é elevar a competitividade de Mato Grosso do Sul no cenário nacional.

Por fim, o governador afirmou que o Estado está em posição estratégica para alcançar grandes mercados consumidores, como São Paulo e o Sul do país. Ele destacou que, mesmo ao lado de polos tradicionais como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul pode se consolidar como um novo protagonista na produção de leite no Brasil.

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