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“Respeito por Messi é grande, mas vim pra ganhar”, diz Neymar sobre final da Copa América

Messi e Neymar se enfrentam domingo pela final da Copa Am̩rica РFoto: Lucas Figueiredo/CBF

A final da Copa América entre Brasil e Argentina, neste sábado, às 21 horas (de Brasília), no Maracanã, reserva um capítulo à parte. Principais nomes de suas seleções, destaques do torneio continental e amigos desde os tempos de Barcelona, Lionel Messi e Neymar vão se reencontrar em campo. As informações são da Gazeta Esportiva.

Em entrevista virtual nesta quinta-feira, o craque brasileiro rasgou elogios ao ex-companheiro de clube. O atual camisa 10 da Seleção Brasileira e do Paris Saint-Germain também confessou já ter torcido por Messi em outras ocasiões, mas que deixará a amizade “fora das quatro linhas” dessa vez.

“Enfrentar a Argentina do Messi… Sempre falei isso, é o melhor jogador que eu já vi jogar. É um grande amigo que eu tenho, só que estamos numa final, somos rivais agora e eu quero vencer, quero trazer esse título, que é meu primeiro também (de Copa América). Sei que o Messi está há muitos anos buscando seu primeiro título com a seleção. Todas as vezes em que eu não estive presente no torneio, que a Seleção Brasileira não estava, eu torci por ele. Falei isso na Copa do Mundo de 2014, quando ele jogou contra a Alemanha. Mas agora é Brasil, é o Brasil que está na disputa do título. A amizade vai ficar um pouquinho fora das quatro linhas dessa vez, mas o respeito é muito grande. Espero poder vencer”, disse.

Mesmo assim, Neymar afirmou que a relação que tem com Messi não será esquecida no sábado. O atacante ainda fez uma comparação com uma partida de videogame entre amigos.

“Quando você tem um amigo que é seu adversário, é difícil esquecer amizade que você tem. Mas é igual jogar videogame com amigo, você quer ganhar dele de qualquer jeito. Vai ser a mesma coisa no sábado. O Messi é meu amigo, mas eu estou ali para ganhar, vou defender o meu. E eu sei que  ele vai fazer o possível também para ganhar. Vai ser um grande jogo para quem gosta de futebol, um grande duelo”, explicou.

Neymar iniciou a carreira como um ponta pela esquerda, mas tem se destacado cada vez mais pelo meio, participando da armação das jogadas do Brasil e do PSG. Só nesse Copa América, foram três assistências em cinco partidas, além de um passe desviado para um gol de Paquetá. O craque falou sobre a mudança de função e disse que aprendeu com Messi para mudar seu estilo de jogo.

“Sempre fui um cara que jogava mais aberto, fazia alguns movimentos mais para atacar. Eu passei a aprimorar minhas assistências, a qualidade de buscar jogo mais no meio, no Barcelona. Quando o Messi estava fora, ou quando veio o Luis Henrique, gente fazia essa função de trocar os dois, até pra pra distrair a marcação. Óbvio que é essa função, de 10, era do Messi, então eu dava uma opção diferente. Mesmo assim, quando o jogo estava diferente, ou se a gente sabia que tinha alguns espaços na esquerda, eu poderia preencher isso. O Messi foi um dos caras que eu mais aprendi jogando junto, tenho muito orgulho de ter como amigo hoje, é um cara que eu aprendi bastante. Quando eu fui para o Paris Saint-Germain, não tinha mais o Messi do meu lado. Então, eu comecei a me aprimorar mais nessa função, comecei a jogar mais de 10 do que de ponta. Hoje, faço qualquer tipo de função que o treinador deseja”, pontuou.

Por fim, Neymar ainda falou sobre uma possível disputa com Messi pela Bola de Ouro, prêmio de melhor jogador da temporada da revista “France Football”.

“A Bola de Ouro é algo que sempre me acompanhou durante toda minha carreira. Não por mim, mas por toda a pressão, por todas as coisas que que eu carrego desde que eu estreei no profissional. As pessoas sempre colocaram isso no meu currículo, de que tem que ganhar a Bola de Ouro. Até agora isso não aconteceu, mas não é uma coisa que me preocupa. Eu sei do futebol que eu venho jogando, do que eu venho fazendo há anos dentro de campo, que é o mais importante. Não sei o que acontece para estar ali, isso não importa a mim. Eu quero ganhar, quero ser campeão com o Paris Saint-Germain e com a Seleção Brasileira. Isso é o importante para mim. Prêmio individual é bonito, é legal, estão estampados na, na minha prateleira, mas não é algo que tenho como objetivo”, concluiu.

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