Terminou nesta sexta feira, no Eco Hotel do Lago, a 4ª Conferência de Saúde Indígena do MS, e estão acontecendo reuniões iguais, em todo o País, visando a VI Conferência Nacional que tem data marcada para o primeiro semestre de 2019. Nosso Estado possui a segunda maior população indígena do País, mas se torna influente politicamente com a escolha do futuro Ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) para a Saúde. No entanto, o noticiário nacional já expõe a delicada questão das terras indígenas no Brasil, com a saída da FUNAI do Ministério da Justiça.
A Missão Evangélica Caiuá, sediada no MS há mais de 90 anos, atende a Saúde dos indígenas na maioria dos Distritos do País. Recebeu nos últimos 4 anos, em torno de dois bilhões de reais, (1,5% – ao ano, do total de recursos anual para o Ministério da Saúde) em um modelo que funcionou bem nos 18 anos em vigor, em conjunto com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DISEI). Foi realizado novo chamamento público em 2018, e inseridas novas ONG’s . Com isso, grande parte dos funcionários contratados pela Caiuá já foram desligados (setembro – 5.000 profissionais ), e o restante deve sê-lo agora, ao final do ano (4.500 profissionais).
Para 2019, esta força de trabalho especializada deverá ser recontratada pela Missão, e pelas novas conveniadas. Ocorre que se acontecerem problemas neste momento de transição, como a falta de recurso ou o atraso na celebração dos novos convênios, Brasília será invadida pelos indígenas de todo País, que não podem ficar sem atendimento pelo atual Sistema. Consigo, inevitavelmente levarão a pauta das terras indígenas, estimulada pelos opositores de esquerda, colocando o Governo em exposição internacional logo em seus primeiros dias.