Projetos de iniciação científica da Escola do Sesi de Naviraí são destaque na Fecinavi

Graças às tecnologias que sempre fizeram parte da metodologia de ensino da Rede Sesi de Ensino, estudantes e professores conseguiram adaptar-se facilmente às aulas remotas adotadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e a prova disso foi o bom resultado dos alunos da Escola do Sesi de Naviraí na Fecinavi (Feira da Ciência e Tecnologia de Naviraí). No evento, que foi realizado dias 19 e 20 de outubro pelo IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) de forma totalmente online, a escola conseguiu emplacar três projetos de iniciação científica nas primeiras colocações.

Trata-se dos projetos “Avaliação da Eficiência do Óleo Essencial do Capim-Limão em Ação Repelente à Lagarta-da-Soja”, desenvolvido pelo aluno Igor Guissani Bruno, do 2º ano do Ensino Médio, que ficou em 1º lugar na categoria “Ciências Biológicas e da Saúde”, e o “Aplicativo Centro de Assistência à Vida – CAV”, apresentado pelos alunos Felipe Afonso Trombeti e Maria Eduarda dos Reis Medeiros, do 8º ano do Ensino Fundamental, que alcançou o 1º lugar na categoria “Ciências Sociais Aplicadas e Linguística”.

Além disso, a Escola do Sesi de Naviraí também emplacou o projeto “Menstruação: Um Tabu Desnecessário (Calcinha Absorvente Underwear)”, das alunas Ana Júlia Cavalcante Dobbins e Ludmila Souza Farias, do 1º ano do Novo Ensino Médio, ficou em 2º lugar na categoria “Ciências Biológicas e da Saúde”. Os três projetos podem ser vistos pelos links https://youtu.be/iTzy5yf3hc8 (repelente de capim-limão), https://youtu.be/hBvCENV3UIs (calcinha absorvente underwear) e https://youtu.be/Y96xnF-SoaQ (aplicativo Centro de Assistência à Vida).

Conforme o professor Anderson Douglas, que acompanhou os projetos, a edição online da Fecinavi foi um grande desafio para todos e os bons resultados dos alunos da Escola do Sesi de Naviraí só reforçam o comprometimento da instituição em oferecer um ensino de qualidade mesmo de forma remota. “Estamos em um momento atípico e o ano de 2020 se mostrou um grande desafio para os professores”, disse.

“Desenvolver projetos de iniciação sem o contato presencial dos alunos é muito difícil, porém a dedicação e empenho dos alunos foram incríveis. Eles desenvolveram projetos que me impressionaram com orientador e com isso eles estão colhendo os frutos dos trabalhos deles sendo premiados em sua primeira participação em uma feira de ciências”, afirmou o professor Anderson Douglas.

Na avaliação do aluno Igor Guissani Bruno, participar da feira foi uma experiência única e uma oportunidade de aprimorar os conhecimentos. “Por isso, agradeço ao Sesi, que proporcionou toda a infraestrutura para o desenvolvimento do projeto, espero poder trazer novas premiações e continuar trabalhando no projeto”, ressaltou.

A aluna Maria Eduarda dos Reis Medeiros destacou que o projeto de iniciação científica foi uma oportunidade de aprender e se divertir ao mesmo tempo, além de ajudar para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. “Pensamos em um projeto simples e de um acesso fácil para a sociedade e chegamos à ideia do aplicativo. Tem coisas que ainda devemos aprender, que precisam ser feitas presencialmente, mas só por ficar em primeiro lugar já é motivo de muita comemoração”, salientou.

Para a aluna Ludmila Souza Farias, elaborar um projeto que possa ajudar outras mulheres já valeu a participação na Fecinavi. “Tivemos a oportunidade de aprender mais sobre a realidade de inúmeras outras pessoas que se encontram em condições precárias. Saber que podemos mudar ou ao menos amenizar as inseguranças de muitas mulheres é extremamente gratificante. Participar da feira juntamente com diversos projetos incríveis, além de aprender e evoluir nosso projeto foi uma honra e uma experiência enriquecedora”, finalizou.

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