Com auxílio de uma corda, militares salvaram Eliana e seu filho – Foto enviada pelo whatsapp Correio do Estado

A professora Eliane Borges Gasparetto, 45 anos, foi uma das personagens mais emblemáticas do temporal registrado na terça-feira (26), em Campo Grande. O índice pluviométrico registrado com as precipitações chegou a 108,4 milímetros, provocando enchentes em várias regiões da cidade.

Conforme relatou à equipe do jornal Correio do Estado, Eliane seguia pela Ernesto Geisel, por volta das 11h30 quando percebeu que a via estava tomada por água da chuva. Apesar de preocupada não tinha como dar ré no veículo, em função do fluxo dos carros. “Eu não sabia para onde ir, então fui seguindo devagar.

Em questão de segundos senti que o veículo rodava e a água subia, uma situação desesperadora”, lembra.
A professora revela que estava apavorada, mas, como estava com o filho caçula de cinco anos, precisou manter a calma, a fim de não piorar ainda mais a situação.

“Liguei para a Polícia Militar, Bombeiros e familiares. Naquele momento percebi que perante a força da natureza não somos nada e pedi ajuda de Deus”, acrescenta.

Resgate

O sargento da Polícia Militar (PM), Rodson Viana, comandou a equipe de cinco militares que resgatou Eliane e o filho. Ele conta que decidiu atender a ocorrência acionada por uma unidade da Patrulha Escolar, porque a equipe do Corpo de Bombeiros mais próxima da motorista não conseguia chegar ao local.

“Ela estava em um ponto muito perigoso, bem próxima do córrego. Então tinhamos que agir com rapidez para evitar que o veículo fosse arrastado e conseguimos apoio de moradores da região que arrumaram uma corda, com a qual realizamos o resgate”, detalha o militar.

Ao final da entrevista, Eliane faz um apelo ao poder público para que providências sejam tomadas, a fim de que situações como a que viveu não aconteçam novamente. “Não podemos deixar que outras pessoas sejam prejudicadas ou que uma criança morra, para então tomar atitudes”, argumenta. 

Sobre os Policiais Militares que realizaram o resgate, a professora declara emocionada. “Eu não percebi a chegada deles até que chegaram do lado do carro. Neste momento tive certeza que Deus existe e serei eternamente gratas a esses profissionais”, finaliza.

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