Presidente da Fiems ouve demandas de empresários da indústria cerâmica

Reunião de Sérgio Longem com empresários da indústria cerâmica foi nesta quarta-feira – Assessoria

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, esteve reunido, nesta quarta-feira (28/02), na Escola Senai da Construção, em Campo Grande (MS), com empresários da indústria cerâmica para ouvir as principais demandas e alinhar um plano de ação para buscar soluções para os principais problemas. De acordo com ele, a construção civil tem passado por dificuldades tanto no âmbito estadual como nacional e o segmento cerâmico requer, neste momento, uma atenção especial.

“Eu entendo serem necessárias avaliações das demandas apresentadas, como problemas que são de ordem tributária e relacionados a controle de qualidade dos produtos. Então, com essa reunião, procuramos alinhar as ações que vamos construir em parceria com o segmento, sendo propositivos junto ao Governo do Estado, ao Inmetro e também junto ao Imasul para avançarmos no suporte necessário”, afirmou Sérgio Longen.

Presente no encontro, o 1º vice-presidente regional da Fiems, Luiz Cláudio Sabedotti Fornari, que também é vice-presidente do Sindicer/MS (Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Mato Grosso do Sul), defendeu uma solução para alavancar o segmento. “Um ponto fundamental é a questão tributária, que precisa ser revista. Mas entendo também que existe uma transformação no mundo todo de avanços tecnológicos e as empresas precisam se atualizar”, ressaltou.

Na avaliação do presidente do Sindicer/MS, Natel Henrique Farias de Moraes, a reunião foi bastante produtiva, pois, além de ouvir as demandas dos empresários, também serviu para discutir sobre o cenário político e econômico. “Sabemos que todo o setor industrial está preocupado, mas hoje pudemos apresentar as dificuldades do segmento da cerâmica. Tivemos uma queda nas vendas de cerca de 40% desde o começo da crise, enquanto nosso custo cresceu em torno de 45%, nossa inadimplência aumentou 50% e nós tivemos aí uma queda de preço do nosso produto vendido de 20%. É um cenário muito ruim para o Estado e para o segmento”, pontuou.

Já a 1ª secretária do Sindicer/MS, Cláudia Pinedo Zottos Volpini, comentou que o segmento espera há alguns anos ser alavancado. “Infelizmente ainda estamos patinando, mas acredito que esse momento de hoje foi muito importante porque, aos mesmo tempo que apresentamos os principais problemas, também sugerimos algumas soluções. Sabemos que é um segmento que tem solução e ainda contamos com a nossa Casa, que é a Fiems. Agora precisamos buscar um pouco mais de apoio dos governos Estadual e Federal”, finalizou.

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