A prefeitura de Caarapó, por meio da Secretaria Municipal de Governo e Infraestrutura, emitiu comunicado na manhã desta sexta-feira (30) acerca das medidas de prevenção à Covid-19 por ocasião do Dia de Finados, celebrado no próximo dia 2. As recomendações são direcionadas aos visitantes do cemitério local.
Conforme o comunicado, o uso de máscara facial será obrigatório para todos os visitantes, que também deverão higienizar as mãos com álcool em gel, produto que será disponibilizado no local. “No local haverá dois portões devidamente identificados, devendo o principal ser utilizado exclusivamente para entrada no cemitério e outro, na lateral do muro, para saída”, explica o secretário Roberto Nakayama.
Outra recomendação é que se evitem as aglomerações no interior do cemitério. “É importante manter a tradição e o costume de homenagear os entes queridos que já partiram, mas é mais importante ainda preservar a vida. Nesse período de pandemia, é necessário tomar todos os cuidados para que seja evitada uma eventual contaminação pelo coronavírus”, acrescenta Nakayama.
Dia de Finados
De acordo com o Brasil Escola, o dia 2 de novembro, na maior parte dos países ocidentais, constitui-se como um dos mais importantes rituais religiosos da tradição católica: o Dia de Finados. Essa data tem por objetivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como, para os católicos rezar pela alma deles. A alma necessita de orações dos vivos para que intercedam a Deus pelo sofrimento que as aflige. Nesse contexto, o Dia de Finados era conhecido na Idade Média como “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de novembro).
Rezar pelos mortos vem da época do cristianismo primitivo. Os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma. O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
