Operações de mais de R$ 200 dependerão de dispositivos cadastrados – Imagem: Marcello Casal Jr/ABr

Novas regras mais rígidas para o uso do Pix serão implementadas a partir de novembro para aumentar a segurança e evitar fraudes. Entre as principais mudanças estão:

  1. Cadastro prévio de dispositivos: Para transferências acima de R$ 200, será necessário utilizar um telefone ou computador previamente cadastrado pelo cliente junto à instituição financeira. Dispositivos não cadastrados terão um limite diário de R$ 1 mil.
  2. Exceção para dispositivos já utilizados: O cadastro será exigido apenas para novos dispositivos, ou seja, aqueles que nunca foram utilizados para fazer transações via Pix. Dispositivos já utilizados continuarão funcionando normalmente.
  3. Melhorias nas tecnologias de segurança: As instituições financeiras deverão adotar sistemas mais avançados de gerenciamento de fraudes, que possam identificar transações atípicas ou fora do perfil do cliente, usando dados armazenados pelo Banco Central.
  4. Informação e verificação de fraudes: As instituições terão que informar os clientes sobre medidas preventivas contra fraudes e verificar periodicamente, a cada seis meses, se há marcações de fraude no sistema do Banco Central relacionadas aos clientes.
  5. Medidas preventivas em caso de suspeita: Em casos de transações suspeitas ou incompatíveis com o perfil do cliente, as instituições poderão tomar ações específicas, como aumentar o tempo de processamento de transações, bloquear temporariamente Pix recebidos e, em casos de suspeita comprovada, encerrar o relacionamento com o cliente.

Essas medidas visam aumentar a segurança e reduzir o número de fraudes nas transações via Pix, tornando o sistema mais confiável para os usuários.

Pix Automático

O Banco Central (BC) anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Essa nova modalidade foi projetada para facilitar as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviços públicos (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, academias, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

O funcionamento será simples: o usuário poderá autorizar, diretamente pelo celular ou computador, que os pagamentos sejam feitos automaticamente. Os valores serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como inserção de senhas) para cada operação.

De acordo com o BC, o Pix Automático trará diversos benefícios, tanto para os consumidores quanto para as empresas, ao:

  • Facilitar os pagamentos recorrentes: eliminando a necessidade de realizar manualmente o pagamento de faturas recorrentes.
  • Reduzir custos operacionais para as empresas: com processos de cobrança mais baratos e eficientes.
  • Diminuir a inadimplência: ao permitir que as cobranças sejam feitas de forma automática, as empresas tendem a receber com mais pontualidade, diminuindo os índices de não pagamento.

Essa inovação tornará o Pix uma ferramenta ainda mais poderosa e prática para o dia a dia dos usuários e empresas, consolidando-o como uma solução ampla de pagamento.

  • Com Agência Brasil

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