Pablo citou a
Libertadores de 2016 como inspiração para o São Paulo em 2019. Naquele ano, o
Tricolor de Edgardo Bauza precisou superar a fase preliminar da competição –
eliminou o César Vallejo (PER) – e conseguiu chegar à semifinal, quando caiu
diante do campeão Atlético Nacional (COL).
– O São Paulo tem muita tradição na Libertadores, é um clube muito respeitado.
Entrando nessa fase, emocionalmente falando, temos que lembrar de 2016, quando
o São Paulo entrou na mesma situação e chegou na semifinal. Isso nos
possibilita sonhar com coisas grandes – disse o camisa 12, em entrevista
coletiva no CT da Barra Funda.
Neste ano, o São
Paulo precisará superar dois mata-matas para chegar à fase de grupos. O
primeiro será contra o Talleres (ARG) e começa na quarta-feira, às 21h30, em
Córdoba, com o jogo de volta no dia 13, no Morumbi. Se avançar, o time ainda
pega o vencedor do confronto entre Independiente Medellín (COL) e Palestino
(CHI).
Esta é a 19ª participação do Tricolor na Libertadores. Antes de 2016, o clube
já havia encarado a fase prévia em 2013, quando eliminou o Bolívar (BOL) e
acabou derrotado nas oitavas de final pelo Atlético-MG.
– Quando você entra para jogar um jogo de Libertadores pelo São Paulo já tem
pressão. Por tudo o que o clube já conquistou, por toda a história que tem.
Temos que nos preocupar com a gente, com a nossa forma de jogar. Claro que
temos que estar atentos ao Talleres, como estaremos, porque a gente sabe como é
o futebol argentino, com muita catimba e jogo pegado – emendou Pablo.
O São Paulo sofreu recentemente contra dois argentinos sem muita tradição. Foi
eliminado da Copa Sul-Americana pelo Defensa y Justicia, em 2017, e pelo Colón,
em 2018.
– Isso está esquecido. Na verdade, você pensa no futuro. O passado serve para
tirar lições, o clube tira lições das eliminações, mas a gente pensa no futuro,
no Talleres, nas dificuldades que enfrentaremos.
Do Lance!