Policiais Militares Rodoviários em patrulhamento na MS-289, na tarde desta quinta-feira, 05, foram informados por um usuário da via, o qual alegando motivos de segurança preferiu não se identificar, a respeito de uma residência situada na Rua Emílio Conan nº 625, no município de Coronel Sapucaia, onde, nas últimas semanas, teria ocorrido um grande fluxo de entrada e saída de carros com placas de outros estados, bem como de pessoas desconhecidas daquela região, razão pela qual acreditava que a citada residência poderia estar sendo utilizada como um ponto de tráfico de entorpecentes.
Diante das informações a equipe PMR com reforço de uma equipe do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) deslocou ao endereço mencionado, e ao chegar no local visualizaram um homem de 44 anos, natural de Amambai, desembarcando do veículo Chevrolet/Onix, placas de Ribeirão Preto/SP, que demonstrou um nervosismo exacerbado ao ser abordado pelos policiais. Enquanto a equipe realizava vistoria outro homem de 19 anos, natural de Goiânia/GO, ao visualizar a abordagem policial em frente a residência em que estava, correu para os fundos da casa objeto da informação inicial.
Ao abordarem o imóvel, além do homem de 19 anos, foram encontrados outros dois homens, sendo um de 22 anos de idade natural de Brasília/DF e outro de 31 anos de idade, natural de Iporã/GO, além de 05 fardos de maconha, que pesaram aproximadamente 111 quilos.
Na vistoria ao quintal da residência estava estacionado a caminhonete Ford/Sulamer, de placas de Amambai, em nome do autor do primeiro abordado, o qual possuía um compartimento oculto onde foram localizados 438 tabletes de maconha, que pesaram aproximadamente 428 quilos. Ainda no quarto dos fundos do imóvel foram localizados escondidos em meios a um par de pneus e num galão de óleo diesel outros 80 tabletes de maconha, que juntos pesaram 69 quilos. Ao todo foram localizados 608 quilos de maconha.
Ainda na vistoria caminhonete Ford/Sulamer fora localizado um rádio comunicador (PX), marca Yaesu, instalado no seu painel frontal.
Questionados os autores sobre os entorpecentes se reservaram ao direito de permanecerem calados.
Diante dos fatos autores, drogas, veículos e rádio de comunicação foram conduzidos à DEFRON, onde foram autuados pela prática dos crimes de tráfico de entorpecentes, associação criminosa e por desenvolverem clandestinamente atividades de telecomunicação.
