Na CNI, presidente do Compem da Fiems reforça união dos micro e pequenos empresários

Presidente do Compem (Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa Industrial) da Fiems, José Francisco Veloso Ribeiro participou, nesta quarta-feira (07/06), do “4º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro”, promovido pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias), em Brasília (DF), e destacou a importância que a união dos representantes dos micro e pequenos negócios tem para nortear estratégias junto ao Congresso Nacional e políticas públicas para o setor.

“A importância do seminário para as micro e pequenas empresas industriais foi expressada na fala dos deputados federais Jorginho Mello e Otávio Leite, que atuam na Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa da Câmara e como relator da comissão para revisar a Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, respectivamente, esforços que, somados, vão melhorar o ambiente dos negócios e a competitividade das pequenas indústrias”, avaliou Francisco Veloso.

Outro tema debatido durante o seminário, que, nesta edição, teve como tema “Micro e Pequena Empresa: Uma Agenda Positiva para o Brasil”, foi a reforma trabalhista, cujo projeto atualmente está nas mãos dos senadores da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. “O juiz federal Marlos Augusto Melek, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, falou sobre as vantagens da aprovação das mudanças na legislação trabalhista, que irá modernizar o ambiente de trabalho e aumentará a geração de emprego”, disse o presidente do Compem da Fiems.

Acordo com a Caixa

Ainda no seminário, foi assinado o acordo de cooperação de crédito entre a CNI e a Caixa Econômica Federal para ampliar o acesso ao crédito e aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas industriais. O acordo prevê condições especiais no crédito para capital de giro, investimentos e financiamentos, além de atendimento especializado e benefícios específicos para o segmento.

As linhas Crédito Especial Empresa e GiroCaixa oferecem prazo de até 36 meses para pagamento e taxas a partir de 1,52%. O prazo permanece o mesmo, mas com taxa reduzida. No BNDES Progeren, com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o prazo é de até 60 meses, com até 12 meses de carência, sendo que as empresas contarão ainda com isenção de três meses na cesta de serviços.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, é fundamental definir um programa microeconômico que reduza os custos das empresas, aumente sua produtividade e melhore o ambiente de negócios. “Neste momento, a atuação de nossas entidades se torna ainda mais necessária para que os pequenos negócios avancem. O acesso à informação, aos mercados e ao crédito é seu maior desafio. O acesso ao crédito é primordial na retomada do crescimento. A crise exauriu os recursos próprios das empresas”, afirmou.

O vice-presidente de Clientes, Negócios e Digital da Caixa, José Henrique Marques da Cruz, avalia que o acordo assinado reafirma o compromisso do banco com as micro e pequenas empresas. “A participação da indústria na economia continua sendo imprescindível para o desenvolvimento do país, o setor começa a mostrar sinais positivos de crescimento, e a participação da Caixa neste processo é muito importante para o avanço da produção brasileira”, disse.

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