MS tem leve aumento de empregos no primeiro trimestre deste ano em comparação a 2018

Estado apresentou aumento de 0,55% na geração de empregos no 1º trimestre – Divulgação

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, Mato Grosso do Sul apresentou um leve aumento na geração de empregos, de 0,55%. Já em relação ao último trimestre de 2018, a taxa de desocupados cresceu 2,5 p.p. (de 7% para 9,5%). O Estado tem 1,29 milhões de pessoas ocupadas.

“A gente leva em consideração também a comparação do mesmo período para uma análise efetiva, para saber se realmente houve um processo de retrocesso da recuperação econômica ou apenas uma queda sazonal no que se refere ao 1º trimestre de 2019 e o 4º trimestre de 2018”, explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias. A taxa de ocupação em Mato Grosso do Sul, no primeiro trimestre deste ano, foi de 60,1%.

A economista lembra ainda que ao comparar o período ao início da instabilidade econômica, que foi no ano de 2014, há um processo mais nítido de retomada da geração de emprego, de 1,19% no País, e 7,58% em MS. “É um grande avanço. Temos alternado os bons e maus momentos, mas em uma análise geral, estamos em um processo de recuperação. Por estarmos nesse processo, esses indicadores ainda são muito frágeis, então, precisamos mantê-los, e essa é a dificuldade”, diz.

A taxa de subutilização (os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar, mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da Federação.

Em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos.

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