Mortalidade infantil entre indígenas no MS aponta menor índice histórico registrado

Dados referentes ao primeiro semestre de 2017 apontam índice de mortalidade de 13,63 /mil, o menor índice histórico registrado em Mato Grosso do Sul. Sete polos apresentaram ‘zero’ óbitos no primeiro ano de vida.

O índice de mortalidade infantil de crianças até 1 ano entre as populações indígenas de Mato Grosso do Sul atingiu o menor índice histórico conforme aponta levantamento realizado pela Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI) do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI-MS) do primeiro semestre de 2017, realizado desde o ano de 1999, quando o DSEI passou a ser o modelo central da gestão da saúde indígena.

Os coeficientes estão sujeitos à revisão, mas já motivo de comemoração conforme ressaltam o coordenador do DSEI-MS, Edemilson Canale e Wanderley Guenka, chefe do DIASI, que ainda informam o recebimento de diversos insumos, materiais e medicamentos adquiridos recentemente, o que proporcionará melhor qualidade de vida e saúde às populações indígenas do estado e pleno desempenho dos servidores do órgão ligados à saúde indígena.

Outro destaque é o índice “zero” de mortalidade em 7 dos polos: Brasilândia, Corumbá, Bodoquena, Caarapó, Aquidauana, Tacuru e Bonito. Sidrolândia e Miranda apontam cada uma 1 óbito; Dourados, Iguatemi, Antônio João e Paranhos fecharam o primeiro semestre com 2 óbitos e Amambai indicou 3 óbitos.

Os 8 povos indígenas do Mato Grosso do Sul (Guarani/Kaiowá; Terena, Kadiwéu; Kinikinaw, Atikun, Ofaié e Guató) somam 70.032 habitantes em uma extensão territorial de 590 mil hectares, distribuídos em 14 polos-base.

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