Apesar da estiagem que se arrasta há dois meses em Dourados, favorecendo a execução de obras, o serviço de tapa-buraco não tem conseguido atingir as principais ruas de grande circulação e que ligam bairros da cidade. O vereador Marçal Filho (PSDB) cobra agilidade na recuperação das vias, antes que chegue o período de chuva.
“Essa é a melhor época para realizar obras de tapa-buraco e o que vemos são poucas equipes nas ruas”, diz o vereador, que espera mais empenho nos trabalhos, principalmente após o anúncio da prefeitura, nesta semana, de reativação da usina municipal de asfalto, de produção de massa fria.
Moradores têm procurado o vereador para reclamar da buraqueira que continua por vários bairros da cidade. Uma delas é a Rua Maipú, um dos principais acessos aos bairros Jardim João Paulo II, Jardim Ponte Branca e Residencial Flor de Maio. A via é usada para acessar as principais ruas coletoras como as avenidas Weimar Gonçalves Torres e Marcelino Pires, e o movimento é grande por concentrar naquela região comércios de atacado e de hortifruti.
Mas o problema não se restringe apenas às ruas com asfalto. Moradores que vivem em bairros sem pavimentação, como o Ouro Fino, sofrem com o período da seca por conta da poeira. Em dias de chuva são castigados com o barro. Considerando a situação calamitosa das vias e a necessidade de se garantir que estejam em boas condições para o trânsito, Marçal pede patrolamento e o cascalhamento.
Essa semana a prefeitura anunciou que iniciaria, por meio da reativação da usina, a produção de massa asfáltica para subsidiar equipes de tapa-buraco nas ruas da cidade. A proposta da administração municipal é de compor pelo menos três equipes para trabalhar a partir da semana que vem, quantitativo considerado pequeno para dar conta de uma cidade com cerca de 220 mil habitantes.
Marçal sempre defendeu a ampliação de equipes de tapa-buraco, para dar mais agilidade nos serviços. No entanto, isso não tem ocorrido e o resultado é a dificuldade de atender principalmente as ruas de maior movimento. Para agravar ainda mais a situação, no mês passado foi encerrado convênio com a empresa que executava manutenção das ruas. Bem no melhor período para realização de obras devido a estiagem.
Conforme a prefeitura, novo processo licitatório para contratação de empresa irá ocorrer no dia 2 de outubro. Quem vencer o certame terá R$ 5 milhões enviados pelo Governo do Estado por meio de convênio assinado em junho para executar o tapa-buraco. Embora haja todo um trâmite burocrático para liberação dos recursos, Marçal espera que, a partir da liberação da verba, a prefeitura possa ampliar o número de equipes para recuperar as ruas antes do período de chuvarada.
