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Marçal diz que economizar na educação é retrocesso

Vereador diz que economia deveria ser feita com a diminuição de cargos de confiança – Foto: Éder Gonçalves

A reorganização na educação infantil em Dourados com corte de estagiários que dão apoio aos professores em sala de aula é um retrocesso, avalia o vereador Marçal Filho (PSDB). Área que demanda maior atenção por atuar com crianças pequenas, os Centros de Educação Infantil (Ceims) estão dispensando os alunos mais cedo diante de impasse travado entre os educadores e a administração municipal.

Marçal se solidariza com os professores e pais que recorreram ao Ministério Público Estadual (MPE) para protocolar denúncia sobre as condições de trabalho da Educação Infantil no município. Além da falta de apoio de estagiários, os profissionais da educação denunciam a superlotação com quantitativo de crianças por sala acima do permitido.

Para o vereador, as conquistas ao longo do tempo em áreas fundamentais como educação e saúde não podem ser perdidas, para não prejudicar a qualidade no atendimento à população. “Não podemos retroceder. Temos sempre que pensar em avanços. Economizar nessas áreas é crucial porque atinge em cheio os usuários do serviço público e todos aqueles profissionais que se dedicam a essas áreas”, argumenta o parlamentar.

Uma das saídas apontadas pelo vereador é a diminuição de cargos de confiança. No início do ano a administração municipal criou uma reforma administrativa aprovada na Câmara Municipal, no entanto, Marçal votou contra por entender que o projeto traria mais despesas com a criação de cargos de chefia.

É de conhecimento público que o país enfrente crise econômica, mas segundo Marçal, para vencer esse desafio é preciso adotar planejamento com foco em prioridades, como saúde e educação. O vereador muito cobrou na Câmara urgência no trabalho de operação tapa-buraco, tanto que a administração municipal vem conseguindo superar esse desafio.

Mas passado esse problema, que resultou na morte de duas motociclistas que se acidentaram por causa de buracos nas ruas, aparece desafios na educação e na saúde que precisam ser enfrentados. “Na educação temos essa questão dos Ceims, com dispensa de estagiários e automaticamente queda na atenção às crianças. Já na saúde existe a missão de resolver o impasse na alta complexidade, em específico nos setores de oncologia e hematologia”, explica Marçal Filho.

O tratamento de câncer e de doenças no sangue, até então, vinham sendo realizados no Hospital Evangélico. Agora, novos pacientes com câncer que necessitam de atendimento de urgência estão sendo encaminhados ao Hospital da Vida, que improvisou uma ala para receber esses pacientes até o Hospital Cassems se estruturar. Será a Cassems que futuramente atenderá a oncologia. Já os pacientes da hematologia estão sendo encaminhados para Campo Grande, que tem recusado atendimento.

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