Madson lamenta veto do Executivo a projeto de educação ambiental

Madson é contrário ao veto do projeto - Foto: Thiago Morais
Madson é contrário ao veto do projeto – Foto: Thiago Morais

O veto ao Projeto de Lei nº 011/2017 por parte do executivo municipal promoveu um debate caloroso na sessão desta segunda-feira (27), da Câmara de Dourados, visto que o projeto, recentemente aprovado, estabeleceria junho como o mês “verde”, entretanto a gestora municipal vetou de forma integral a redação da lei.

Madson, autor do projeto, justificou aos colegas vereadores que a lei denominada “Junho Verde” tem apenas o caráter educativo, que não representaria custos as finanças do município, sendo apenas para “chamar atenção da sociedade com relação aos problemas de ordem ambiental e discutir desenvolvimento sustentável” e que visaria estimular ainda mais os debates em torno destas causas.

“Este projeto permite que Dourados possa ampliar cada vez o debate sobre o meio ambiente, por isso não compreendo a razão do veto”, ressaltou o vereador. “Considero que o veto deveria ter sido de ordem técnica e não de motivação política, entretanto compreendi que o meu posicionamento nesta casa com relação a este governo foi o fator decisivo para vetar um projeto de Educação Ambiental. Lamentável. Pois qual o problema de termos uma lei educativa a mais no município?”, indagou Madson aos colegas vereadores.

O governo enviou justificativa ao veto, porém Madson assegurou que não foi feito de forma consistente ou convincente, lamentando que a prefeita Délia Razuk (PR) tenha seguido a orientação do líder do governo e vetado seu projeto.

“Entendo que os recentes enfrentamentos que fiz para que o governo municipal não retirasse o piso nacional dos professores, enfrentamento também para não acabar com a eleição de diretores e o meu posicionamento constante do abandono da zona rural, vem incomodando o governo. Por isso, de forma drástica, se pune a população, pois compreendo que os grandes prejudicados com veto ao projeto foram principalmente nossos estudantes”, completou o vereador.

Foram contrários ao veto os vereadores Madson Valente, Alan Guedes (DEM), Marçal Filho (PSDB) e Elias Ishy (PT).

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