LabSenai Sementes amplia portfólio e passa a analisar onze espécies de forrageiras e feijão

Em tempos de pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), o LabSenai Sementes, que integra o complexo do IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas), localizado em Dourados (MS), está reforçando a atuação para atender as demandas da agroindústria de Mato Grosso do Sul. Diante desse esforço, o laboratório foi autorizado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a realizar testes de controle de qualidade em forrageiras, ampliando o portfólio.

Agora, o LabSenai Sementes pode realizar testes em 11 espécies diferentes de forrageiras, sendo 10 espécies de braquiária e uma de capim colonião, além de feijão. Na avaliação do diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, a nova autorização representa o amadurecimento do LabSenai Sementes, que iniciou suas atividades a partir de outubro de 2019 e em menos de um ano já conseguiu ampliar os serviços.

“Na prática, essa autorização do Mapa demonstra que mesmo em um ano atípico, de pandemia e insegurança, conseguimos entender a importância da certificação de sementes na região centro-sul de Mato Grosso do Sul. Nosso objetivo é ter cada vez mais clientes e desenvolver ainda mais nossos serviços para apoiar todos os elos da agroindústria”, afirmou Rodolpho Mangialardo.

Para realizar os novos testes de controle de qualidade, o LabSenai Sementes precisou realizar pequenas adequações em sua estrutura, como o remanejamento interno de alguns equipamentos e aquisição de um soprador de sementes, equipamento obrigatório para a realização das análises em sementes forrageiras, que inicialmente foi garantido graças a uma parceria com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

O laboratório ainda conta com uma estrutura de seis germinadores e cinco estufas, que permitem ter capacidade para atender até 3.000 amostras em um ano, comtemplando todo o escopo, desde soja e milho até o feijão e as forrageiras. “Fazemos com as forrageiras basicamente as mesmas análises que já fazíamos de soja e milho, que são análise de pureza, determinação de outras sementes por número, teste de germinação, teste de tretazólio, peso de mil sementes e verificação da espécie”, elencou a coordenadora do LabSenai Sementes, Maria Carolina Silva Pêgo.

Com relação ao feijão, é possível realizar ainda testes como germinação e envelhecimento acelerado que atesta o vigor das sementes. “A cadeia produtiva do feijão não é tão organizada como a da soja. Apesar de ser um produto nacional e consumido no mercado interno diariamente, não possui todos seus lotes de sementes certificados e apenas 20% das sementes utilizadas no País passam por um processo de análises e de certificação em laboratórios credenciados, sendo alvo de sementes piratas. Então o laboratório consegue análisar as sementes de diferentes cultivares de feijão comum”, explicou Maria Carolina Pêgo.

Para ela, a autorização do Mapa que permite a ampliação do escopo do LabSenai Sementes confirma a competência do laboratório na emissão de resultados válidos e confiáveis. “Para nós é um reconhecimento de que estamos no caminho certo. Além disso, nos tornamos referência como suporte para validação dos parâmetros de qualidade para o agronegócio de Mato Grosso do Sul, auxiliando as indústrias da região em todo o processo da cadeia”, finalizou.

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