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Justiça aceita denúncia contra policial que matou bioquímico no cinema em Dourados

Morte ocorreu no dia 08 de julho deste ano – Foto: agoraMS

A Justiça aceitou denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual contra o policial militar Dijavan Batista de Souza, de 37 anos, que na tarde de 08 de julho matou o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, de 43 anos, dentro de uma sala do cinema no shopping de Dourados. Além da condenação criminal, é requerida fixação de valor mínimo de reparação aos herdeiros da vítima.

No dia 26 do mês passado, o promotor de Justiça Luiz Eduardo Sant’Anna Pinheiro denunciou o cabo da PM por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima e posse ilegal de arma de fogo, já que a pistola usada no crime não tinha registro. Veja aqui a denuncia.

Aceita pelo juiz Eguiliel Ricardo da Silva em 29 de julho, a denúncia aponta que o crime resultou em perigo já que ele efetuou disparo de arma de fogo em um ambiente coletivo e fechado arriscando a vida de terceiros.

Dijavan estava preso no Presídio Militar de Campo Grande, mas foi beneficiado por uma hebeas corpus concedido pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e foi solto. De volta à Dourados desde sábado (10), retornou às atividades administrativas na Polícia Militar Ambiental.

A versão prestada pelo assassino em depoimento à Polícia Civil, de que o crime foi motivado por desentendimento envolvendo uma poltrona da sala 1 do cinema e de que prestou socorro à vítima após baleá-la, foi confirmada na denúncia.

O MPE menciona que o policial tentou reanimar o bioquímico até a chegada do socorro médico, situação presenciada por seus dois filhos, de 9 e de 14 anos, e pela filha da vítima, uma adolescente de 16 anos que foi amparada por seguranças do local e levada para fora da sala.

Ainda segundo a Promotoria de Justiça, com o tiro houve alvoroço e a sala de cinema começou a ser rapidamente desocupada, ocasião em que se acenderam as luzes.

Arma ilegal 

Membro da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul há 15 anos, Dijavan também responde por posse ilegal de arma de fogo. Isso porque a arma utilizada no crime foi uma pistola sem registro.

No depoimento à polícia, logo depois do homicídio, o policial disse que essa arma é herança do pai, bombeiro da reserva falecido há dois anos. Alegou ainda usá-la de vez em quando por ser leve e portátil, ao contrário da pistola disponibilizada pela Polícia Militar.

Contudo, a denúncia do MPE afirma ter sido apurado que mesmo antes do homicídio o militar ele possuía no interior da própria casa uma arma de fogo com munições, sem registro e autorização legal para tanto.

Com Dourados News

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