O número de mortos devido ao terremoto de magnitude 7.7 que atingiu Myanmar ultrapassou a marca de mil vítimas, segundo o governo do país. A tragédia abalou a nação asiática, deixando um rastro de destruição em várias regiões. As autoridades alertam que o número de óbitos pode aumentar significativamente à medida que os trabalhos de resgate avançam.
Segundo o boletim mais recente, além dos mortos, mais de duas mil pessoas ficaram feridas em decorrência do tremor. Hospitais operam com capacidade máxima e equipes médicas se mobilizam para atender os sobreviventes. A situação é crítica, especialmente nas áreas mais afetadas, onde o acesso é limitado devido aos danos na infraestrutura.
As equipes de resgate continuam atuando intensamente, buscando por sobreviventes entre os escombros de prédios que desabaram. Em Mandalay, uma das cidades mais afetadas, um edifício residencial de 12 andares veio completamente abaixo. A operação de busca é dificultada pela destruição generalizada e pela instabilidade das estruturas remanescentes.
O impacto do terremoto foi sentido em grande parte do território de Myanmar. Prédios ruíram, pontes colapsaram e estradas ficaram intransitáveis. As comunicações foram severamente afetadas, dificultando a obtenção de informações precisas sobre a extensão dos danos. Especialistas alertam que os efeitos do desastre podem ser ainda maiores do que os números iniciais sugerem.
Pesquisadores internacionais, citados pela emissora CNN, estimam que o número de mortos possa ultrapassar os 10 mil, dado o grau de destruição observado e a densidade populacional das áreas atingidas. O cenário é de alerta máximo, e a comunidade internacional já começa a mobilizar ajuda humanitária para o país.
Uma equipe de resgate chinesa com cerca de 40 integrantes chegou a Yangon trazendo equipamentos avançados, como detectores de vida, sistemas de alerta precoce e drones. No entanto, a chegada de mais auxílio internacional pode ser comprometida, já que o aeroporto da capital Naypyitaw foi fechado por tempo indeterminado após o colapso da torre de controle de tráfego aéreo. (Com AnsaFlash)