Indígenas formados na UEMS ganham até 18 vezes mais, revela pesquisa

Egressos da universidade têm renda média de R$ 3,1 mil. Na gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a UEMS recebeu repasses que somam R$ 493 milhões 

Em Mato Grosso do Sul, indígenas que têm ensino superior ganham até 18 vezes mais do que aqueles que não entraram na universidade. Isso é o que revelou pesquisa da Universidade Estadual (UEMS), realizada entre os dias 19 e 25 de maio de 2016.

Depois de entrevistar 32 ex-alunos, a UEMS verificou que a renda média informada pelos egressos é de R$ 3.177,37. Na contramão, a renda per capita média dos indígenas em MS é de R$ 181,31, conforme levantamento realizado em 2010 pelo Datasus.

Na gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a Universidade Estadual recebeu repasses que somam R$ 493 milhões – recursos utilizados entre os anos de 2015 e 2017. O valor é 62% maior do que o empregado nos três primeiros anos da administração anterior (2012, 2013 e 2014) – quando foram investidos R$ 303 milhões.

Candidato à reeleição, Reinaldo falou sobre os investimentos na Universidade Estadual em entrevista concedida ao projeto “Diálogos”, realizado pela UEMS com candidatos ao Governo do Estado. O vídeo da conversa com o governador foi divulgado para toda a comunidade acadêmica por meio das plataformas digitais da instituição.

“Os números revelam o comprometimento de nossa gestão com a universidade, que contribuiu com o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Nesses anos todos, é muito importante dizer investimos mais de R$ 49 milhões para entregar o novo campus da UEMS em Campo Grande e que a universidade tem autonomia administrativa e financeira”, falou.

Atualmente, a UEMS tem 10 mil alunos matriculados em campus espalhados por 15 municípios. Desde a fundação da universidade, em 1993, 20 mil profissionais já se formaram. 82% deles trabalham no Estado.

Da Assessoria

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