Índice Geral de Desempenho Industrial de MS completa o 12º mês positivo

Em maio, o Índice alcançou 55,4 pontos, indicando uma alta de 1,9 ponto percentual comparado com o mês de abril – Divulgação

O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) de Mato Grosso do Sul, que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, completou, em maio, o 12º mês consecutivo em que ficou acima da linha divisória dos 50 pontos. Em maio, o Índice alcançou 55,4 pontos, indicando uma alta de 1,9 ponto percentual comparado com o mês de abril.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em maio, as variáveis de avaliação apresentaram o seguinte desempenho na passagem entre os dois meses: aumento na participação das empresas com produção estável ou crescente e na utilização da capacidade instalada. “Porém, foi registrada estabilidade na participação das empresas que contrataram e redução nos índices de confiança e intenção de investimento”, pontuou.

Ele acrescenta que, quanto à atividade, se constatou que a produção ficou estável em 58,6% dos estabelecimentos. “No mês de abril, esse resultado era de 58,9%. Já a participação das empresas com expansão aumentou de 12,4% para 22,8%, na mesma comparação”, detalhou.

Contudo, conforme Ezequiel Resende, mesmo com a melhora ocorrida no ritmo de produção na passagem de abril para maio, o empresário industrial de Mato Grosso do Sul se mostrou relativamente cauteloso quanto à confiança e a intenção de investimento para os próximos meses. “Considerando os dados consolidados constata-se que o IGDI segue acima dos 50 pontos, indicando que, na média geral, o desempenho foi positivo, segundo a percepção dos empresários respondentes”, destacou.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial).

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou o economista.

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