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Índice de Desempenho Industrial do Estado volta a apresentar crescimento

A exemplo de maio, o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, voltou a apresentar crescimento em junho, alcançando 51,9 pontos, uma elevação de 1,2% sobre o mês imediatamente anterior, quando o resultado ficou em 51,3 pontos.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, até agora, o indicador registrou crescimento sobre o mês anterior em cinco dos seis meses já encerrados em 2017. “Na prática, o IGDI consolida a trajetória de recuperação da atividade industrial em Mato Grosso do Sul, especialmente, na comparação com o mesmo período do ano passado”, analisou.

Ele completa que o resultado médio acumulado de janeiro a junho de 2017 é 8,6 pontos maior que aquele obtido no mesmo intervalo de 2016, sendo que o indicador não apresentava dois meses consecutivos com resultados acima dos 50 pontos desde julho de 2014. “O IGDI acima dos 50 pontos sinaliza que, no período indicado, a maior parte do empresariado teve uma percepção positiva em relação ao desempenho geral da indústria em Mato Grosso do Sul”, ressaltou.

Desempenho

No ano, conforme Ezequiel Resende, o IGDI acumula a alta de 9,3 pontos, enquanto nos últimos 12 meses a elevação foi de 9,7 pontos. “No mês, a intenção de investimento foi a variável com o melhor desempenho, com elevação de 2,6 pontos no resultado medido pelo Índice de Intenção de Investimento, com o indicador saindo de 49,2 pontos em maio para 51,8 pontos em junho”, pontuou.

Já a produção industrial foi variável com o pior desempenho, com redução de 1,7 ponto percentual no total de indústrias com produção estável ou crescente, o resultado caiu de 78,1% em maio para 76,4% em junho. “No acumulado do ano, é a produção industrial que aparece como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 29,2 pontos percentuais no total de indústrias com produção estável ou crescente, o resultado saiu de 47,2% no final do ano passado para 76,4% em junho desse ano”, destacou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

No caso da confiança, mesmo com evolução positiva, surge como a variável de pior desempenho no período, com acréscimo de 1,7 ponto, o resultado medido pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) saiu de 50,6 para 52,3 pontos. “Nos últimos 12 meses, mais uma vez é a produção industrial que aparece como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 17,9 pontos. O total de indústrias com produção estável ou crescente saiu de 58,5% em junho de 2016 para 76,4% em junho de 2017, enquanto a utilização média da capacidade instalada, embora também tenha evoluído, foi a variável de pior desempenho, apresentando aumento de 3 pontos percentuais, com o resultado saindo de 65% para 68% no período indicado”, finalizou.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis – emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial.

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.

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