Inadimplência em novembro registra o maior índice desde outubro de 2023

Compras de fim de ano devem manter endividamento em dezembro, diz CNC © stevepb/Pixabay

A inadimplência dos consumidores manteve-se elevada em novembro, com 29,4% das famílias relatando dívidas em atraso, o maior percentual desde outubro de 2023. Além disso, 12,9% dos consumidores afirmaram não ter condições de quitar seus débitos, um aumento em relação aos 12,6% registrados em outubro. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta quinta-feira (5).

Segundo a pesquisa, o endividamento total das famílias avançou para 77% em novembro, impulsionado pelo maior uso do crédito para compras de fim de ano. No entanto, o percentual de consumidores que se consideram “muito endividados” caiu para 15,2%, o menor nível desde novembro de 2021. A CNC destaca que, apesar do aumento sazonal do crédito, o comportamento das famílias reflete maior cautela no uso das finanças, com menor impacto na renda mensal.

As famílias de menor renda (até 3 salários mínimos) registraram os maiores índices de endividamento (81,1%) e inadimplência (37,5%), enquanto entre as famílias de renda superior a 10 salários mínimos, o endividamento foi de 66,7%, com apenas 5% reportando dificuldades para quitar dívidas. O cartão de crédito permanece como a principal modalidade de dívida, embora tenha apresentado redução em novembro. Em contrapartida, o crédito pessoal ganhou destaque devido às taxas de juros mais baixas, segundo a CNC.

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