HU-UFGD faz mutirão para reduzir espera por teste de audição em recém-nascidos

Meta é atender aproximadamente 150 crianças até o fim da semana que vem, reduzindo a fila quase à metade

Fonoaudióloga Renata Coimbra, durante atendimento do mutirão – Divulgação

Um teste simples, realizado preferencialmente no primeiro mês de vida, que pode garantir acompanhamento adequado e tratamento correto, quando necessário. É o Teste da Orelhinha, nome popular para os chamados Testes Auditivos Neonatais (TAN), sendo um deles o exame denominado “Emissões Otoacústicas Evocadas”, que é gratuito e obrigatório, por lei, em todas as maternidades e hospitais que atendem partos e nascimentos.

No Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), que é referência em partos de alto risco para 33 municípios da macrorregião e tem a única maternidade que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Dourados, a demanda pelos TAN é grande e registra atualmente uma fila de espera que chega a 360 crianças.

Para reduzir essa fila e, consequentemente, o tempo de espera pela realização do exame, a Unidade Multiprofissional do HU-UFGD, em conjunto com a Unidade de Regulação Assistencial, está realizando, de hoje (3) até o dia 13 de abril, um mutirão que visa atender pelo menos 150 crianças que estão aguardando os TAN. O trabalho está sendo realizado por duas fonoaudiólogas, que assistem as crianças já cadastradas para agendamento.

“A intenção é que consigamos reduzir essa demanda reprimida e estabelecer um ritmo de agendamentos que permita atender com menos tempo de espera”, explica a chefe da Unidade Multiprofissional do HU-UFGD, Raquel Bressan de Souza.

Os testes, que antes eram feitos logo após o nascimento, ainda com o bebê internado, passam agora a ser agendados para a consulta de retorno no ambulatório, para quando a criança já tenha pelo menos 10 dias de vida, que é a época mais indicada para realização do exame.

Com essa medida, e após o mutirão para redução da fila de espera, a intenção é estabelecer um fluxo de trabalho que permita suprir a necessidade, eliminando a demora no atendimento. Atualmente, a média mensal é de aproximadamente 300 nascimentos na maternidade do HU-UFGD.

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