Hospital Regional de Ponta Porã e Rede Básica de Saúde do município se unem para melhorar atendimento

Estão sendo realizadas reuniões mensais com servidores da Rede Básica de Saúde de Ponta Porã - Assessoria
Estão sendo realizadas reuniões mensais com servidores da Rede Básica de Saúde de Ponta Porã – Assessoria

Com o objetivo de somar forças para melhorar cada vez mais a qualidade no atendimento de saúde da população de Ponta Porã, a direção de enfermagem e os funcionários dos núcleos de serviços do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto (Hospital Regional de Ponta Porã) realizarão reuniões mensais com servidores da Rede Básica de Saúde de Ponta Porã. O primeiro encontro aconteceu com os enfermeiros responsáveis pelas dezenove Unidades Básicas de Saúde do município, com o objetivo de atualizar informações e sanar dúvidas com relação ao processo de atendimento das demandas da saúde, tanto dos postos quanto do Hospital. O próximo passo agora será englobar as demais redes de saúde das outras sete cidades da microrregião sul.

“Com certeza essas reuniões vão servir para que possamos falar a mesma língua, justamente porque cuidamos dos mesmos pacientes. Se temos uma saúde integrada, nosso atendimento hospitalar será cada vez mais rápido, prático e principalmente humanizado”, destaca a diretora de enfermagem do Hospital, Giulia Stefanie Abreu Brey.

Na pauta da reunião, estiveram assuntos sobre exames, medicações, fluxo de atendimentos, busca ativa de infecções, preenchimento de dados, Rede Cegonha, entre outros. Já neste primeiro momento, ficaram definidos tópicos como procedimento para o preenchimento da Caderneta (instrumento de acompanhamento do pré-natal para registrar consultas clínicas e odontológicas, resultados dos exames e vacinas, entre outras informações) da Gestante, que precisa ser feito com muita atenção.

“Ao chegar ao Hospital, precisamos saber da gestante, por exemplo, por quais procedimentos essa paciente passou no posto, qual medicação e vacinas tomou, enfim, o histórico completo da paciente. Essas anotações, se feitas corretamente, geram mais segurança no atendimento, pois muitas vezes essas mães podem não se lembrar se tomaram ou não uma vacina e caso isso não esteja anotado na caderneta, pode correr o risco de tomar novamente e isso é prejudicial à saúde “, explica o enfermeiro Tiago Alves, responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do Hospital Regional de Ponta Porã.

Clériston Aderno da Silva é enfermeiro na Unidade Básica de Saúde (UBS) Anastácio Basílio Pires, no Assentamento Itamarati, o maior da América Latina, com 15 mil habitantes. Para ele a iniciativa foi promissora, pois aproxima o serviço hospitalar de referência. “Quanto trocamos informações aprendemos muito e com isso, quem ganha é a comunidade, que estará melhor orientada quanto aos procedimentos hospitalares aos quais estará sujeita. Além disso, esses encontros servem para diminuir a possibilidade de erros em qualquer nível do processo de assistência ao paciente”, afirma.

“A unidade em que trabalho fica 70 quilômetros da nossa referência em atendimento hospitalar, atendemos cerca de duas mil pessoas e eu penso que se essa comunicação, principalmente escrita, do prontuário do paciente, está sendo feita corretamente, com certeza isso agiliza os processos diante do fluxo de atendimento do Hospital como um todo”, completa a enfermeira Jackelyne da Silva Xavier, que atende no distrito de Cabeciera do Apa.

O Hospital Dr. José de Simone Netto atende, em média, 150 a 200 pessoas por dia. São pacientes de Ponta Porã e também das sete cidades da microrregião sul, Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru, cerca de 203 mil habitantes.

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